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Do autor: "...Eu sou uma porta que não tem chave... Mais de uma vez tentaram me quebrar, Batendo com os pés sujos, Mas ficaram do lado de fora da porta !..." (c) Ela sentou-se em frente, olhou periodicamente para a janela e ficou imersa em lembranças de sua infância. Não é o processo mais agradável. Pesado. Foi difícil para ela. Dava para ver pelo rosto dela como era: ela desviou o olhar, os olhos umedecidos, as maçãs do rosto cerradas. As últimas sessões aconteceram em eventos há mais de 20 anos. A sala estava metaforicamente preenchida com a água lamacenta dos acontecimentos amargos e as duas pessoas nela, como mergulhadores, mergulhavam. Minuto a minuto, engolindo oxigênio e apoio do terapeuta, ela nadou nas ondas da infância. A sessão estava inexoravelmente chegando ao fim. Faltavam alguns minutos. - “Nunca tive casa própria... Mais precisamente, não tive quarto próprio... Minha mãe e eu morávamos em um quarto pequeno, e os pais da minha mãe moravam em outros. .. Mmmmm... Não há nenhuma porta fechada... Nenhuma... Quando surgiu uma situação estressante, eu não conseguia me esconder e ficar sozinho... eles me perseguiram e continuaram a me criticar... eles invadiram... gritaram... insultaram... Mamãe nunca protegeu... "(* o estado de uma Criança com plena vivência dos sentimentos daquela época); Foi neste momento fatídico que houve uma batida na porta e ela foi aberta bruscamente. A presença do próximo cliente, como um rascunho, fez-se sentir nesta sessão. Que fracasso simbólico! Estupor. Horror. Lágrimas. Todas as tentativas de organizar meus pensamentos e encerrar a reunião não deram em nada. Ficou claro que ela saiu espalhada, como contas no chão. Ainda havia esperança de que ela tivesse força suficiente para lidar com isso na realidade. Muito trabalho já foi feito. O que aconteceu com Ela durante algumas semanas só ficou conhecido no encontro seguinte. Ela compartilhou suas experiências: dias de dor, desespero, raiva, resistência em vir e um desejo selvagem de vingança! “Arranque a cabeça do terapeuta.” E todos esses sentimentos eram reais. Exatamente como naquela época, há mais de 20 anos. Era com eles que lidava a criança, que não era protegida, perseguida e não tinha oportunidade de estar consigo mesma. Uma criança que, embora tenha crescido, deseja vingança, tem dificuldade em definir seus limites externos e internos, tem problemas de confiança (confiança inconsciente) e uma dor silenciosa e oculta. O que a ajudaria nesta situação? Abrir. Profundo. Dando assim à Criança Interior um sentimento de cuidado já “Aqui e Agora”, compensando pelo menos um pouco a sua dor “Então”. Dê espaço para a raiva e viva toda a gama de sentimentos, um gole de NOVA experiência e consciência do que está acontecendo. Suas palavras foram contundentes: “Tendo esclarecido a situação e admitido o erro, você me privou do desejo de me vingar de você. . Sem fazer isso, eu teria abandonado você justificadamente e perdido seu roteiro de novo... e de novo... e de novo... E agora não sei o que fazer? , o desespero não estava nas crianças feridas, mas associado ao medo do novo. Nova experiência. Para adultos. Transparente, como uma gota de lágrima... E se não fosse essa porta aberta na terapia, talvez não houvesse saída... * Confidencialidade mantida. A gravação foi feita com autorização e concordância do cliente em março de 2016..