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Do autor: Do livro “O Caminho do Guerreiro do Espírito ou o Despertar de Deus” Muitas pessoas confundem piedade com verdadeira compaixão. Muitas vezes você pode ouvir as seguintes palavras: “como sinto pena dele”, “ele precisa de pena”. Tal pena vem da percepção individual da realidade externa, que na consciência do indivíduo apresenta “contornos sombrios”. Primeiro, precisamos entender que tudo o que vemos é uma consequência do conteúdo do mundo interior de uma pessoa. O conteúdo do mundo interior é sempre subjetivo e, o mais importante, ilusório. Em segundo lugar, uma pessoa tem na sua vida o que “merece”. A lei de causa e efeito é sempre imutável e não podemos implorar que a piedade subjetiva não apenas não ajude realmente uma pessoa, mas também será prejudicial. Você pode consolar uma pessoa por um tempo, enquanto se entrega às suas ações inconscientes, mas esse consolo é um “pó” externo de problemas internos. A pena também pode provocar uma insatisfação constante face à discrepância entre as expectativas pessoais e a realidade, e contribuir, como muitas vezes acontece, para a procura dos culpados. Em terceiro lugar, uma pessoa que sente pena pode identificar-se com os problemas de quem sofre, e isso por sua vez não só fortalece o estado negativo de quem parece precisar de pena, mas também afeta negativamente a pessoa que sente pena. categoria de pessoas que “programaram” para receber pena dos outros. O estado da vítima ofendida serve como mais um motivo para receber atenção de parentes e amigos. Portanto, a pena nunca ajuda, mas apenas cria a ilusão de ajuda. O sentimento de pena está enraizado na consciência pública devido às relações humanas baseadas em necessidades e expectativas egoístas. Você pode “exigir” piedade de si mesmo ou piedade dos outros se estiver imerso no mundo do eu pessoal, que está em constante inquietação e busca pelos desejos futuros. O fenômeno da pena é especialmente difundido entre pessoas próximas e relacionadas entre si, e isso é perfeitamente compreensível - você sempre quer sentir pena de seu filho, marido, pais ou amigo. Muitas pessoas pensam que, sentindo pena, uma pessoa dá seu amor e carinho a outra. Isto está errado. Não há piedade no amor, e não pode haver, pelo menos não no amor que vem de Deus. O amor de Deus é imparcial, porque nele não há “nós” ou “estranhos”. É esse tipo de amor que um guerreiro busca e o “nutri” em seu coração. Repitamos mais uma vez que a piedade vem do ego da pessoa e também está focada no ego de quem precisa dessa piedade. A piedade não apenas paralisa as forças de uma pessoa, mas também bloqueia as reservas internas e a vontade da pessoa a quem essa piedade é dirigida. Além disso, a pena atua como base para a formação de fraqueza interna e falta de vontade. Para um guerreiro, a pena é um veneno, não só para os outros, mas também para si mesmo. Inicialmente, um guerreiro deve erradicar a autopiedade. Assim que isso acontece, a pena dos outros desaparece. O guerreiro substitui a piedade pela compaixão espiritual. A compaixão espiritual baseia-se na compreensão de que cada pessoa é totalmente responsável por sua vida. Se houver interferência no destino de outra pessoa por piedade, isso só agrava a situação e também forma o carma de quem está tentando “ajudar”. Ajuda por pena é falsa ajuda. Essa pseudoajuda está focada na personalidade da pessoa. Ao “salvar” o eu ilusório, o dano é causado à alma. A compaixão espiritual não se concentra no indivíduo, mas na alma. Às vezes, uma pessoa precisa passar pelos sofrimentos e dificuldades da vida para obter a experiência da alma que confere sabedoria. A compaixão espiritual não é um doce ou um analgésico temporário, como a pena, mas a aceitação da vontade divina e a ajuda à alma a realizar a luz interior. A compaixão espiritual carrega desapego e ao mesmo tempo amor e cuidado, incomparáveis ​​com as emoções que vêm da consciência egoísta. Um guerreiro ajuda a alma de outra pessoa a despertar e recuperar o poder original do Espírito Único. Um guerreiro ajuda os outros a enfrentar qualquer vida/