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Do autor: Yuri Turkin Do livro “EM BUSCA DE SI MESMO...” Felicidade Louca é felicidade sem a intervenção da mente. Esta é a Verdadeira Felicidade sem qualquer causa de condicionamento. Expressão “clichê”: “Felicidade sem motivos é sinal de tolo”. Para a pessoa comum, a felicidade sempre tem um motivo. Pode haver muitos motivos que deixam uma pessoa feliz - desde comida deliciosa até percepção espiritual. Vejamos: o que é felicidade que tem motivo. A felicidade que tem uma causa pode ser chamada de felicidade condicional. O que é felicidade condicional? Esta é a felicidade que é temporária e “instável” e, o mais importante, é a felicidade da qual você depende. A felicidade condicional é o resultado de desejos realizados. Quantos desses desejos existem? Sim, sim, muito... E como já sabemos, quem cria os desejos é a mente. A mente constantemente quer alguma coisa, constantemente persegue alguma coisa. A mente não pode estar em repouso. É assim que parece: a mente cria um desejo, então ocorre o processo “tedioso” de satisfazer esse desejo, e agora o desejo é satisfeito - Felicidade!?. E quanto tempo dura? Um minuto, uma hora, um dia... e então um novo desejo e tudo se repete. “O que há de errado nisso?” - você diz. Não há nada de errado com isso. Você simplesmente tem a impressão de que a felicidade está em algum lugar lá fora, no futuro. Muitas vezes você pode ouvir as pessoas dizerem o seguinte: “Se eu tivesse “isso”... eu ficaria feliz.” Ou seja, seguindo essa lógica, a felicidade é produto de um desejo realizado. O desejo se tornará realidade? Naturalmente, não há garantia aqui. Vamos conversar mais. A mente cria desejo, o desejo satisfeito nos dá uma sensação de felicidade. Onde está a mente? A mente está sempre no passado ou no futuro. Olhando para o passado, lembramos dos momentos maravilhosos de nossas vidas em que éramos felizes. E quando olhamos para o futuro, pensamos: o que eu gostaria de ter, e se o meu desejo se concretizar, como serei feliz. O que acontece: a felicidade, assim como a mente, está no passado ou no futuro. Você está satisfeito com tanta felicidade? Estou fora! Os sábios dizem: “Deus está sempre feliz”. Onde Deus mora? Deus vive na Eternidade! Onde está a Eternidade? Aqui e agora! A mente não pode estar no presente e, portanto, não pode compreender a Felicidade divina, que SEMPRE É AGORA! A felicidade que está na Eternidade de Deus simplesmente É. Não tem razão. Não existe caminho para tal Felicidade, e tal Felicidade não é alcançada à custa de nada - tal Felicidade é revelada. É como um pássaro que se esqueceu de voar e, o mais importante, esqueceu que tem asas. Esse pássaro começa a pensar: como voar, o que é preciso fazer para decolar. Obviamente é preciso treinar muito e isso exige muito esforço. Este é todo o problema. A mente sempre pensa: como alcançar a felicidade já existe, como as asas de um pássaro! Você só precisa LEMBRAR suas asas e abri-las. E agora você já está subindo! O quê, é difícil? É difícil não voar, é difícil lembrar que as asas não têm razão! A Felicidade Louca é a própria Razão Mas e o ditado: “Felicidade sem razão é sinal de tolo”? Claro que isso importa, mas apenas para quem concorda e quer ser inteligente. Isso significa que o desejo de ser inteligente leva ao infortúnio ou à felicidade, que vive no passado e no futuro. Mas sempre fomos ensinados a ser inteligentes. “Ser estúpido é humilhação, degradação...” Como descobrir isso? Onde é a saída? A mente vive no tempo e no espaço. A mente precisa de objetos fenomenais que a mente “manipule”. Qualquer objeto fenomenal é ilusório, isto é, não é eterno. Portanto, essa felicidade é impermanente. A felicidade condicional é a felicidade determinada pelo que chamamos de emoções positivas, e as emoções positivas, por sua vez, são consequência da nossa atitude em relação ao mundo, enfim, e a atitude na maioria dos casos é a atitude da mesma mente. Portanto, como dissemos anteriormente, a mente é uma boa ferramenta para descrever a realidade, mas não a realidade em si. Portanto, é melhor ser um “tolo” sábio do que um tolo inteligente. O sábio “tolo” lembra-se das asas e não precisa de motivos para!