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Dentro de muitos de nós há pontos onde toda a nossa natureza é desenraizada e despedaçada. Na carne. Zona de morte. Cegueira. Nada. Necrose. Nesses pontos, de certa forma, a pessoa está morta. Parece morto. Ou ele não sente absolutamente nada. Um lugar assustador onde nem sinto o que não sinto. Os sentimentos não passam por essas zonas, pois existem muitas proteções nesses locais, e para começar a deixar passar os sentimentos é preciso enfrentar aqueles primeiros que ficaram congelados. E isso, via de regra, é o inferno. Nesses momentos deixamos de ser nós mesmos. Nós literalmente desaparecemos. Lá, o acesso ao estado “eu sou” é perdido. Aí é muito difícil, quase impossível se ouvir, se sentir, falar com a própria voz. A partir desses pontos é tão insuportável que é impossível responder adequadamente às situações, ver a realidade com clareza, perceber o que está acontecendo ou interagir com as pessoas. A guerra muitas vezes nasce nesses pontos. É por isso que qualquer gatilho que toque essa ferida causa uma raiva que embaça os olhos, turva a mente. Dói muito lá. Ou, pelo contrário, tudo ali ficou tão morto que a pessoa não está viva nem morta. Assim, um bebê que não recebeu o amor e o carinho de sua mãe pode “morrer” em sua capacidade de sentir, receber, expressar afeto e. ternura com outras pessoas na idade adulta. E qualquer indício de antipatia dos outros irá despedaçá-lo por dentro. Também será difícil para ele amar. Assim, uma pessoa cuja vontade foi repetidamente quebrada e forçada por ele, embora a proíba de mostrar agressão, pode “morrer” em sua capacidade de se defender, sentir seus limites e alcançar seus objetivos. metas. Declare-se. Ele não se sente atacado pelos outros, “não há nada”, mas também ataca os outros porque neste momento está cego. Ou, pelo contrário, defende os seus limites em todo o lado, está constantemente vigilante e não consegue relaxar. Ou uma criança que é constantemente criticada ou humilhada pode ficar tão congelada que qualquer expressão espontânea de si mesma se tornará impossível para ela. E qualquer crítica, indício de humilhação levará à guerra e ao ataque, ou ao congelamento de vergonha. Você precisa conhecer pessoalmente suas zonas de inexistência para ter a chance de escolher a vida. Esquentar. A capacidade de tocar os outros e amar. Interaja com o mundo. Aprenda a aproveitar e aproveitar a vida. Essas áreas, é claro, exigem cura. Deixe que comece com um pequeno movimento de energia, que é desencadeado pela atenção, pelos sentimentos e pelo olhar. Faça a bola rolar, como dizem.