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Do autor: Existem alguns artigos que eu nem pensei em escrever, mas os clientes me indicam suas histórias. Aqui, por exemplo, está o que fazer se ocorrer violência física na família. Tempo de leitura - 2 minutos. Vejamos o caso mais comum: um marido bate na esposa. Então: 1. Se uma mulher quer lidar de forma independente com a violência no seu casal (sem envolver parentes, polícia, psicólogos), então não tenho conselhos claros para ela. Sério: as pessoas, suas capacidades e situações de vida podem variar significativamente. O que quer que uma pessoa possa fazer para resolver este problema, deixe-a fazer. Alguém se divorcia, alguém fica “pelo bem dos filhos”, alguém briga com o marido – há muitas opções. Mas eu recomendaria procurar ajuda externa. 2. Se você procurar um psicólogo/psicoterapeuta, então decida: estamos trabalhando no divórcio ou na superação da violência doméstica? Se for uma separação, um formato individual também é adequado. Se for para salvar a família, então só em ambiente familiar, ou seja, unir-se. 3. Se ambos estiverem na recepção, meu primeiro requisito é a separação temporária dos parceiros. Isso é feito para segurança física, para reduzir o estresse emocional, como punição e advertência. Quem vai morar e onde não importa, seja na barraca, no carro ou com amigos. 4. A seguir, durante a conversa com o agressor, procuramos esclarecer se esta poderia ser uma manifestação de algum transtorno psiquiátrico, neurológico ou de dependência de drogas. Se houver a menor suspeita, é necessária consulta (e, se necessário, tratamento) com especialista especializado. 5. Também conduzo uma conversa educativa com o lesado, o que fazemos em caso de violência repetida: contactar a polícia, pronto-socorro, serviço social, tribunal. Caso contrário, algumas pessoas não entendem como você pode se candidatar a um “querido”, mas sabem como suportar as surras dele. 6. Quanto à terapia em si, há algo a fazer. Em primeiro lugar estudamos o sistema familiar, porque “vítima” e “agressor” são os mesmos papéis, cada um tem o seu contributo para esta situação. É importante estudar os traços de personalidade dos parceiros e examinar mais de perto a co-dependência. E, claro, trabalhe no controle da raiva e na prevenção de tais situações. Concluindo: romper ou não com o parceiro após um ato de violência é uma questão pessoal de todos. E é importante lembrar: já existem exemplos suficientes de famílias que superaram esse problema. Mas também há casos em que as mulheres pagaram pela sua própria indecisão com a vida e a saúde. Timofeev Alexander, psicoterapeuta familiar, @psynotes_spb