I'm not a robot

CAPTCHA

Privacy - Terms

reCAPTCHA v4
Link



















Original text

Uma vez com um cliente (um homem de 42 anos), revelamos uma crença arraigada de que amor é quando você é tolerado, apesar de fazer coisas francamente terríveis (vamos ligar para meu cliente um “viciado”, já que existem vícios) e assim que o relacionamento se torna relativamente saudável, a sensação de que você é amado desaparece. O amor deve ser provado. E primeiro - para provocar, enfim, para que ele tenha algo a provar. Ele provoca as pessoas inconscientemente quando se comporta de forma anti-social (usa substâncias psicoativas, comportamento agressivo, violando regras em geral e nas relações pessoais e no trabalho). De vez em quando ele provoca a raiva e a insatisfação dos outros. Se ele conhece uma pessoa, fica viciado, e de repente se depara com uma pessoa saudável que, naturalmente, não vai continuar o relacionamento com ele. Mas o nosso adicto não conclui que precisamos parar de nos comportar dessa maneira. Não. Ele conclui que não era “realmente” amado. E se amassem, resistiriam a estas dificuldades “temporárias” Aqui está a convicção profunda formulada: “Não consigo comportar-me socialmente aceitável, porque então não sinto que sou aceite como sou. dentro do controle, não há sinais de amor. Só quando estou viciado e eles estão insatisfeitos comigo, eles me repreendem, gritam, ficam ofendidos, me punem - então eu entendo que eles me amam!” (nota: não, definitivamente não é TPB, não atende aos critérios, em resposta à raiva ou insatisfação causada, o cliente experimenta alívio, sentimento de confiança e controle da situação... Também é interessante que o cliente aceita seus parceiros com suas deficiências. Ou seja, funciona nos dois sentidos para ele. Na retrospectiva histórica de seu caso, a figura significativa foi seu pai amoroso, mas completamente desvalorizador, humilhante e sempre insatisfeito. Aceitação total, ajuda em problemas (pagamento de dívidas) com abusos intensos de todos os tipos. Ao mesmo tempo, até hoje, os pais desconhecem completamente que, graças à sua influência direta de longo prazo, temos o que temos. A violência psicológica, a imposição de sentimentos de culpa, a desvalorização severa, ao mesmo tempo misturada com o amor continuam... PS É interessante que o comportamento agressivo dos pais esteja presumivelmente associado ao medo do envelhecimento, do esquecimento e da inexistência, pois é uma grande decepção para o pai que o filho não lhe tenha dado (!) um filho, ou seja, um neto. Mais uma vez, pirralho, não agradou...