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Por um lado, os vícios são uma parte natural das nossas vidas. Dependemos de muito: das condições de sobrevivência física, do meio ambiente, mas não dá para listar tudo. Por outro lado, somos muito diferentes uns dos outros. Todo mundo tem seu próprio conjunto de necessidades. E para satisfazer suas necessidades, a pessoa sempre tem que escolher uma delas, recusando todas as outras. E está tudo bem, desde que a escolha fique com a pessoa. Mas se uma ou mais dessas necessidades atinge tamanhos muito grandes e se torna um mestre que dita sua vontade, então estamos falando de dependência patológica. O sofrimento de uma pessoa dependente é que ela não consegue satisfazer sua necessidade crescente. Quanto mais uma pessoa dependente o “alimenta”, mais essa necessidade cresce, como um tumor cancerígeno, e destrói o corpo do hospedeiro. Já não é a pessoa que decide “alimentar ou não alimentar” a sua necessidade, mas a necessidade que dita “alimentar-me”. É como se uma pessoa se tornasse escrava de uma necessidade ampliada, ela não pudesse tomar decisões independentes, sua vida fosse controlada por NECESSIDADE = DEPENDÊNCIA. Todas as outras necessidades “diminuem” e vão para as sombras; sua satisfação não traz satisfação e alegria. Estudos neurobiológicos do cérebro confirmaram que, nas pessoas viciadas, os centros de prazer e as áreas responsáveis ​​por fazer julgamentos independentes sofrem..