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O crítico interno é a voz interior que nos diz que não somos bons o suficiente, fala sobre nossas deficiências e erros. Pode suprimir nossa personalidade e sentimentos de autoestima. O crítico interno pode impedir nosso crescimento e sucesso pessoal. É por isso que os psicólogos recomendam o desenvolvimento de estratégias para trabalhar com ele. Uma das formas de trabalhar com o crítico interior é reconhecer sua existência e compreender sua origem. A crítica interna às vezes é a soma total de todas as nossas crenças negativas que internalizamos na infância. Ao reconhecer e perceber que esta voz não é o nosso pensamento verdadeiro e pessoal, podemos separar-nos dela e reduzir a sua influência nas nossas ações. Outra forma de lidar com o crítico interior é mudar a forma como ele fala. Um verdadeiro crítico sempre oferece críticas construtivas e recomendações de melhorias. No entanto, se esta voz fala apenas sobre as nossas deficiências, então podemos transformar o seu discurso substituindo palavras negativas (por exemplo, “Nunca faço isto direito”) por outras mais positivas (“Da próxima vez tentarei fazer melhor”). A terceira maneira de trabalhar com o crítico interno é usá-lo como motivação para melhorar a si mesmo. Ao reconhecer a sua presença e a base do discurso, podemos utilizar o seu fator lembrete para transformá-lo numa fonte de motivação. Isto contribui para o desenvolvimento contínuo e holístico do indivíduo. Em última análise, trabalhar a crítica interior é um processo longo e contínuo. Devemos reconhecê-lo, mas não permitir que subjugue a nossa personalidade. Devemos mudar seu tom e usá-lo como motivação para nos aprimorarmos. Ao reconhecer e transformar a voz interior, podemos alcançar uma personalidade mais saudável e uma vida mais feliz. O crítico interior pode negar todas as nossas conquistas, lembrando-nos dos nossos fracassos e erros. Infelizmente, esta voz pode servir como um obstáculo ao tratamento e à recuperação. Na TCC, trabalhar com o crítico interno envolve reconhecer esta voz e desenvolver estratégias para a gerir. Uma maneira de lidar com o crítico interno é identificá-lo. Muitas vezes os clientes não percebem que a voz negativa que têm dentro deles é precisamente a do crítico interno. Um exercício para trabalhar com o crítico interno é preencher duas colunas. Na primeira coluna, o cliente escreve o que seu crítico interno lhe diz. A segunda coluna registra evidências de que esses pensamentos não são verdadeiros e que o cliente pode substituí-los por outros mais construtivos. Outra forma de trabalhar com o crítico interno é desenvolver um conceito de si mesmo mais saudável e realista. Os clientes aprendem a procurar evidências de que sua voz crítica é inválida. Eles aprendem a se ver não através do prisma dos pensamentos negativos, mas através do prisma das suas realizações e qualidades pessoais. Trabalhar com o crítico interior também inclui o desenvolvimento de padrões de pensamento inversos. Os clientes aprendem a redirecionar seus pensamentos negativos em direções mais positivas. Uma maneira rápida de desenvolver pensamentos inversos é fazer três perguntas a si mesmo: “Isso é verdade?” "Qual é a minha evidência?" “Como posso ver a mim mesmo e a situação de forma mais positiva?” Ao lidar com o crítico interno, é importante que o cliente seja paciente e gentil consigo mesmo. Este é um processo difícil que exigirá tempo, esforço e autoconfiança. Porém, quando o crítico interno está sob controle, os clientes serão capazes de obter maior sucesso em seus relacionamentos, trabalho e vida pessoal. Passos para lidar com o crítico internoTome consciência da presença de um crítico interno. Este é um primeiro passo importante para reconhecer que temos uma voz crítica dentro de nós. Para isso, você pode manter um diário, registrando todos os momentos em que falamos sozinhos ou pensamos negativamente. Começando a trabalhar com o crítico interior. Depois de percebermos a presença de um crítico interno, podemos começar a trabalhar nisso. Para fazer isso, você precisa tentar expressar seus pensamentos em voz alta. Por exemplo, podemos dizer a nós mesmos: “Eu sei o que você está me dizendo, mas não.