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Fazemos isso sempre que encontramos desculpas ou simplesmente “esquecemos” um pedido (ou nosso desejo). Estamos evitando responsabilidades. Um fardo pesado e insuportável, pressionando os ombros e puxando para baixo. Exemplos da minha prática: 1. Eles namoram há 6 anos. Contam aos amigos como é bom viver uma vida livre, sem obrigações e uma vida “paralisada”. Ela chora no travesseiro à noite e sorri para seu amado no sábado de manhã.2. Depois de consultar uma cliente sobre o tema das queixas infantis, ela conclui que a culpa é do desejo de sua mãe de suprimir sua iniciativa e criatividade. E chora de impotência e tristeza.3. Ele reclama das difíceis condições de trabalho: poeira, cheiro e dores nos joelhos. E todas as manhãs ele se levanta para trabalhar para dedicar as próximas 10 horas ao próximo pedido de reforma do apartamento.4. Ela culpa os pais por não lhe terem contado, aos 17 anos, qual profissão a levaria ao sucesso e a altos rendimentos. E aos 37 anos, ela continua procurando desculpas quando lhe oferecem treinamentos avançados ou cursos de reciclagem.⠀ Às vezes, isso é uma fuga da responsabilidade pelas escolhas, pela vida, pelos sentimentos ou simplesmente pela apropriação da experiência. Terapia Gestalt AQUI Quando os psicólogos dizem 'evitar responsabilidade', então eles se referem à transferência do controle sobre a vida de alguém para circunstâncias externas ou outras pessoas. Essas pessoas se colocam na posição de vítimas. É como se ele estivesse sendo liderado por forças externas. ⠀Existem vários motivos para “fugir à responsabilidade”: 1️. Não existe um sistema de valores interno formado. É ela quem controla e regula as atividades humanas. Neste caso, as origens muitas vezes estão na infância, quando as bases são lançadas. Mas isso não significa que não possam ser adquiridos em idades mais avançadas.2️. As regras internas do indivíduo são muito rígidas. Normas e valores são elevados. E a pessoa não se sente capaz de tomar decisões ou de se responsabilizar por possíveis consequências. Afinal, se você falhar, punir-se será muito severo. E daí o medo da responsabilidade. E pode ser insuportavelmente pesado.⠀Por experiência própria direi: não existem pessoas totalmente irresponsáveis. Podemos criar situações típicas, evitando responsabilidades. Ou cair uma vez nessas armadilhas da consciência. A propósito, a hiperresponsabilidade será o pólo oposto da irresponsabilidade. E exatamente entre eles - a dosagem usual, sua - responsabilidade. Para você, a vida, a escolha.⠀E diante do comportamento irresponsável de um ente querido/colega/amigo - avalie seu nível de participação e permita que o outro participe. Talvez essa experiência seja importante para ele?⠀⠀E para entender o grau de sua responsabilidade ou irresponsabilidade, ofereço-lhe o exercício “Trabalhar com Responsabilidade”: Passo 1: entender como e por que reajo constantemente da mesma maneira a algum evento (aqueles automaticamente). Fico ofendido, me culpo, chego atrasado, coloco um monte de coisas nos ombros, etc. Passo 2️: entender quem sou responsável nessa situação. Para você/um ente querido/colega Passo 3: responda à pergunta “Por que preciso disso?” ou “O que obtenho como resultado?” Amor, atenção, reconhecimento, sentimento de necessidade, etc. Passo 4️: assuma a responsabilidade. Dizemos: “Eu faço isso, tentando assumir responsabilidades (eu/irmão/amigo, etc.) e me tornar necessário/amado...” Passo 5️: continuamos a construir nossa vida com base em desejos e possibilidades, com nossa parcela de responsabilidade. Ou peça-me ajuda. Juntos, durante a consulta, determinaremos o grau, profundidade e amplitude de sua responsabilidade e irresponsabilidade (ou o que você ou seus entes queridos insinuam com isso). E você precisa de tanto? Diga-me honestamente: você sabe ser irresponsável??