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Com a ausência física do pai, a sua disfunção no sistema familiar ou a perda de contacto com a sua figura, o processo de separação do filho da mãe é muito complicado, e ele corre o risco de permanecendo em uma estreita relação simbiótica com a mãe. E não importa se a relação com sua mãe é idialista ou conflituosa, o principal é que ela seja carregada emocionalmente, quase telepática, absorvendo a maior parte da atenção. É difícil para ambos dar um passo na vida, construir o próprio relacionamento, porque o lugar do parceiro está ocupado. Para a mãe, nessa relação simbiótica, o filho substitui a figura significativa do genitor ou companheiro. É assim que surgem sistemas familiares com violação de hierarquia. Uma mulher que mantém uma relação simbiótica com a mãe tem dificuldade em construir relacionamentos com homens. Na ausência de contato com uma figura paterna, os homens são uma espécie de pessoa desconhecida para ela. Além disso, seu conhecimento sobre os homens pode ser limitado pelo julgamento negativo da mãe e pelas lembranças traumáticas do pai. Relacionamentos próximos com minha mãe não me permitem construir relacionamentos com ninguém além dela, e não tenho habilidade para estar em contato com várias pessoas importantes ao mesmo tempo. Quando surge um relacionamento com um homem, ele se baseia no mesmo princípio de co-dependência. Via de regra, nesses relacionamentos a mulher exige muita intimidade e atenção, como se quisesse que seu parceiro fosse uma “boa mãe”. Poucos homens conseguem lidar com esse papel; na maioria das vezes, essa mulher terá um parceiro contradependente, o que não leva a um relacionamento satisfatório. Além disso, o aparecimento de um filho nesse casal é problemático, pois será o terceiro, representando uma ameaça à sua fusão. Se aparecer um filho, a mulher passa a ter uma relação simbiótica com ele, perdendo o contato com o. homem. Lança-se, assim, um novo círculo de relações simbióticas e o cenário de um pai ausente. O que fazer? Como sair desse cenário? A resposta é óbvia - conte com a ajuda de um psicólogo de família que o ajudará a passar pelo processo de separação e a restaurar sua figura paterna..