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Do autor: Dedicado à HARMONIA Como é agradável sentar e ouvir os sons de uma grande orquestra. É bom ver como uma pessoa, com seus movimentos, traz harmonia sonora para a orquestra, e esses sons enchem o coração de todos os ouvintes. Mas poucas pessoas pensam que cada pessoa é o Grande Condutor da sua Vida. Sim, quando uma trombeta troveja em sua alma, interrompendo com seu protesto de metais todos os outros instrumentos de sua alma - você só quer uma coisa - livrar-se da trombeta ou fugir desse som insuportável e desarmônico. este homem, que não sabe que é o melhor maestro de sua música e harmonia, foge com suas batutas do barulho e do barulho, enterra-se na rotina dos problemas cotidianos e de trabalho, tentando de alguma forma abafar o uivo insuportável de comoventes tubos de cobre e trombones. E acontece que pela força de vontade ele silencia o odiado instrumento, na esperança da tão esperada paz e sossego. E o protesto foi embora, mas azar, o volume do concerto diminuiu, e os guinchos e rangidos de milhares de violinos de hostilidade e desgosto começaram a ser ouvidos. As batidas dos tambores começaram a soar fora do lugar com suas explosões de raiva, o piano gemeu com peso e o piano emitiu sons de ressentimento e lágrimas. O baixo encheu tudo ao redor com seu ciúme... E não adiantava ouvir tal concerto, embora o trompete já estivesse silencioso, mas todo esse caos tornou-se tão grande e desajeitado que o maestro simplesmente fugiu de si mesmo, tentando esquecer o que ele ouviu em mim mesmo, correu na tentativa de esquecer essa música terrível que jorrava e espirrou de uma pessoa a cada passo da vida, a cada novo passo em frente, a cada nova decisão, ação e ação... E então o homem esqueceu que era o seu concerto da Vida, e esqueceu como um sonho ruim, mas não esqueceu que havia paus em suas mãos, e eles exigiam sua implementação, e o homem entendeu que ele poderia controlar esses paus, mas não teve forças nem forças para voltar ao seu concerto. E ele anda por aí com suas ambições de bastão, e se esforça ao máximo para administrar os shows dos outros, para que as trombetas na alma dos outros nunca soem, porque era insuportável para o maestro ouvir esse som, porque lembrava ele da sua desarmonia. E ele nem escuta que em alguns casos as trombetas de estranhos tocam harmoniosamente, lindamente... Mas não tem como uma pessoa ver e ouvir isso, porque ele fugiu da sua orquestra, correu. e está fugindo de tudo que possa, de uma forma ou de outra, lembrá-lo de sua derrota, e ele luta contra isso com plena confiança de que está certo. E por anos ele pode ficar vagando por aí, rondando inutilmente os shows de outras pessoas. E chega o momento em que os próprios instrumentos entendem que não podem gritar para uma pessoa, não podem alcançá-la... E milhares de violinos começam a mexer com os nervos do maestro, levando-o a um estado frenético, introduzindo-o numa irritação sem precedentes, inflando-o para o céu, e tão inesperadamente de lá empurrando, batendo no chão, e então todo o resto, todos os instrumentos, caem em sua cabeça, todos caem indiscriminadamente sobre o maestro com estrondo, enterrando-o sob uma pilha inimaginavelmente gigantesca de fragmentos de arte e criatividade e...... segue-se o silêncio, silêncio em que a morte veio a todas as emoções, veio a compreensão da futilidade da peça e do comportamento do maestro, e o maestro percebeu que era ele quem era o culpado por tudo, e foi ele o responsável pela sua harmonia na alma, pela música que deveria fluir de todos os poros do corpo físico, carregando a cada momento aquela mesma partícula de Luz, calor, conforto, harmonia.. . E o maestro da sua Vida chora sobre os destroços dos seus instrumentos, e agora, tal como antes, não entende que ainda é o mesmo maestro... E nem todos os instrumentos estão danificados, e que a voz fina de a flauta já está tocando, e que toca de tal maneira que você possa ouvi-la para sempre, e seguir essa música por toda a vida. E por fim, nosso maestro ouviu essa canção voluptuosa, ouve-a, ganha forças, repensa sua vida e pensa em como restaurar outros instrumentos e utilizá-los com tanto cuidado na sinfonia sonora, para não interromper, para não atrapalhar o sons da flauta, a mesma que reviveu.