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Cada vez mais, em minha prática, percebo como esse triângulo atrai clientes de maneira inteligente para o jogo. Stephen Karpman desenvolveu uma teoria sobre a análise de jogos psicológicos. A questão é que as pessoas desempenham um dos papéis de VÍTIMA, RESGATE e PERSEGUIDOR (em palavras simples AGRESSOR). Então vamos começar pela VÍTIMA - ela está inconscientemente procurando um RESGATE ou AGRESSOR. A vítima acredita sinceramente que não é capaz de resolver os seus problemas sozinha; é mais fácil para ela encontrar um RESGATE que a ajude e ao mesmo tempo confirme a sua crença de que ela mesma não é capaz de nada. Esta posição é ao mesmo tempo conveniente e segura para a vítima e a sua realidade é representada por diversas distorções cognitivas. RESGATE - mais uma vez, ele está convencido de que sabe melhor que os outros e é simplesmente obrigado a ajudar a vítima. Ao mesmo tempo, espera elogios ou dependência da vítima do super-herói. Com a ajuda da vítima, o socorrista eleva sua autoestima, importância e importância. AGRESSOR é um herói que critica, humilha e se afirma dessa forma. Ele acredita que as outras pessoas são inferiores a ele. Inconscientemente, o agressor experimenta um sentimento de vergonha e desamparo. Todos esses três papéis estão em uma realidade distorcida. O RESGATE não dará à pessoa a chance de resolver seu problema sozinha, o AGRESSOR ignora os valores da pessoa e a VÍTIMA, participando deste jogo, não percebe seus próprios recursos. O mais surpreendente é que uma pessoa pode passar alternadamente de um papel para outro, como se estivesse nesse triângulo dramático. Exemplo 1: O papel da VÍTIMA é de mãe ansiosa, ela faz tudo pelo filho, digamos que ele tem 3 anos. Ele alimenta com colher para não se sujar, e a cozinha fica mais intacta, ele arruma os brinquedos, pois o bebê sempre guarda de forma errada, e em geral esse processo se arrasta por muito tempo. E agora a mamãe fica muito cansada o dia todo, ela agora é VÍTIMA. Os filhos de todo mundo são como crianças, mas os meus não querem fazer nada. Ele entra na sala e há uma bagunça novamente. E aí a mamãe vira AGRESSA, ela não consegue mais extinguir suas emoções e começa a criticar o filho. O bebê, sem saber como reagir aos gritos de raiva da mãe, começa a chorar. E então, olá, um sentimento de culpa e a mudança funcionaram mais uma vez no RESGATE. A mãe acalma o bebê e arruma os brinquedos silenciosamente, acreditando sinceramente que o bebê não é capaz disso. Assim, em um curto espaço de tempo, nossa heroína desempenhou três papéis: VÍTIMA, depois AGRESSOR e RESGATE. Exemplo 2: Desta vez vamos examinar os relacionamentos destrutivos na família que estão no triângulo de Karpman. A esposa está com o carro sujo e amanhã tem que trabalhar, ela pede ao marido para ir ao lava-rápido, mas ele recusa. A esposa começa o jogo, agora ela é a AGRESSORA, tentando de todas as formas humilhar o marido, dizendo que todos os homens normais lavam seus carros sozinhos e em geral isso não é assunto de mulher. O marido fica ofendido ao ouvir como a esposa o compara com os demais, para deslocar a agressão e evitar conflitos, ele assume o papel de VÍTIMA. Ele se sente ofendido pela esposa e não fala com ela. Não tendo recebido o resultado desejado, o jogo continua, o AGRESSOR passa para o RESGATE. A esposa começa a sentir pena do marido, porque mais uma vez foi longe demais. Exemplo 3: Os triângulos dramáticos são muito comuns nas relações de trabalho. Um gerente rigoroso, também conhecido como AGRESSOR, obriga você a fazer horas extras, sem pagar horas adicionais. Um trabalhador comum, uma VÍTIMA, não consegue defender a sua posição, queixa-se ao colega. E aí vem o RESGATE e simpatiza, talvez até ajude no trabalho. Mas o mais óbvio não resolve o problema da vítima. E até certo ponto isso torna tudo pior. Como nosso Agressor vê que o trabalho está sendo feito, ele aumenta ainda mais a carga. E este jogo pode continuar por muito tempo. Mudando de uma função para outra. A vítima não aguenta mais essa atitude e assume o papel de AGRESSOR, causando um grande escândalo no trabalho. Agora o patrão passa a ser uma VÍTIMA, para quem corre o seu SALVADOR, o mesmo colega, consolando o seu patrão. Concorda com ele que o AGRESSOR é ingrato e arrogante. Como sair disso.