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Do autor: Sobre uma das questões de enquadramento e compreensão aprofundada do trabalho de um psicólogo. Muitas vezes me perguntam quanto tempo/reuniões são necessárias para resolver este ou aquele problema. A pergunta é lógica e óbvia, mas a resposta é tão clara? E o que é decisivo na questão do tempo necessário e suficiente para a passagem das mudanças? A importância da paridade é digna de nota aqui. Cada uma das partes (tanto o psicólogo como o cliente) é responsável neste processo, cada um na sua parte: o cliente é ter coragem, querer verdadeiramente sair do labirinto de cenários e decidir (e portanto assumir a responsabilidade) partir para o desconhecido, uma jornada para encontrar um novo eu; o psicólogo está na ajuda, no profissionalismo de um “guia” pelos labirintos mentais e (isso já é acrobacia) na habilidade de encontrar o “caminho querido” para a consciência e a liberdade de escolha de um determinado cliente. E quanto tempo esse caminho levará também é determinado pelo processo e pelo objetivo final. Mas aqui, na minha opinião, o psicólogo ainda tem um papel mais significativo como “guia” que já percorreu diversos labirintos, tem experiência, conhece e possui diversas ferramentas. Apesar da minha admiração pelas áreas da psicologia e pelas técnicas baseadas na experiência natural do cliente, na sua própria experiência e no acesso independente a conclusões e/ou decisões, continuo a ser da opinião: se o cliente pode ser ajudado de forma rápida e eficiente, então é é melhor fazê-lo de forma rápida e eficiente. E neste caso, o problema pode ser resolvido em 2 a 3 reuniões. Mas muitas vezes acontece que a situação com que o cliente chegou é apenas a ponta do iceberg, na qual todas as atenções estão voltadas, para não olhar para o mais global, onde é assustador e doloroso. Nesse caso, a reestruturação será muito maior... E o número de reuniões para trabalho conjunto já é determinado pela “parte oculta do fundo do mar”. Pela minha experiência, em 5 a 8 reuniões você pode entender essa profundidade. A frequência das reuniões também pode variar. Para que as mudanças passem e sejam aceitas, e para que a pessoa tenha tempo de se adaptar a elas, viver e vivenciar a nova qualidade, é mais eficaz reunir-se uma vez a cada 5-7 dias. O tempo da reunião em si varia de 1,5 a 2,5 horas. Aqui será decisiva a condição do cliente, o quão engenhoso ele é para uma longa jornada pelo labirinto da vida. E o profissionalismo do psicólogo neste aspecto reside na capacidade de apoiar o estado de recursos do cliente e verificá-lo ao ingressar na sociedade. Afinal, é importante que não só as mudanças do cliente ocorram, mas também que o cliente com uma “imagem atualizada do mundo” se encaixe organicamente no seu ambiente existente e na linha do seu caminho futuro..