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Alcoólatra, polidrogas, 35 anos, internado pela quarta vez em centro de tratamento de drogas. Nunca completei um curso completo de reabilitação (uma fuga e a decisão da minha mãe de ir buscá-lo ao centro mais cedo). Subordinado à mãe - ele vive como ela diz. Completamente não iniciado. Nunca trabalhei em lugar nenhum, nunca tive carteira de trabalho. Ele não quer estar no centro - claro, todos aqui trabalham e vivem de acordo com um horário. A mãe dele chegou (no segundo mês de reabilitação) com o objetivo de levá-lo para casa (codependente “a bordo”). Conheci meu filho, ele é feliz quando criança - seus olhos são como uma casa, seus lábios são como um arco... Ele está esperando para sair do centro. Peço a minha mãe que vá comigo ao próximo escritório às cinco. minutos. Durante cerca de meia hora explico-lhe todas as consequências da sua decisão - sobre o “ancinho” que ela está a pisar novamente, sobre a falta de mudanças no filho, etc. O resultado é zero. Surge uma ideia. Eu digo a ela: “Vamos fazer isso: claro, você vai levar seu filho... mas amanhã, e agora eu te peço um favor”. Você informará ao seu filho que o deixará conosco durante todo o período de reabilitação, ou seja, por meio ano. Deixe-o tentar se opor à sua decisão pelo menos uma vez, eu concordei. Relatado: Meu filho está em estado de estupor. Como em coma. Ele mal consegue respirar. Acompanho minha mãe até o portão, ela meio que sai, espera minha ligação no carro atrás da cerca. Vou até o filho dela: - Bom, filhinho da mamãe, vamos para o seu quarto, seu ranho. Não posso mais te ver aqui, mas terei que observar seu rosto novamente por mais 4 meses. Meu filho fica histérico, chora, cai de joelhos, ranho-grita-baba... Através dos gritos ele grita: “Não vou mais seguir as ordens dela!” Eu mesmo sei o que preciso - e daí? - pergunto. - Vou para casa hoje - Mas não era isso que sua mãe queria - te buscar hoje? Afinal, fui eu quem a convenceu a deixar você por todo o período - Que vadia você é, Denis! Obrigado, caramba...! - De nada, otário! - Pausa uns 5 minutos - Resumindo, vou ficar com você, mas não por seis meses, mas por mais um mês! é minha decisão! Apesar de você e da mamãe - a vadia - Em primeiro lugar, não xingue a mamãe! Em segundo lugar, vou ligar para ela aqui agora e você mesmo contará a ela, ok? - Ok! A voz é suave e confiante. Faz muito tempo que não o vejo assim e minha mãe também não. Vamos continuar trabalhando....