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Psicoterapia de grupo com dependentes químicos. No grupo, um jovem viciado em drogas, mas já bastante “destruído”, reclama que quer sair do Centro. Tudo é ruim, todo mundo é ruim, a vida é ruim... etc. Ele fala sobre a mesma coisa por meia hora. Todo o grupo se cansou disso. Mas ouvimos pacientemente. A tensão dos caras está crescendo. Até agora, com delicadeza, mas com alguma dificuldade, explico-lhe a essência da reabilitação. Estou tentando brincar, traduzir em humor - está cada vez pior, essa “fruta” pega uma caneca de porcelana do parapeito da janela, quebra no chão, pega o fragmento e pressiona na mão esquerda - eles. diga para cortar as veias. Todo mundo congelou. Ele grita: “Se não me soltarem agora, eu me abro, caramba... não estou brincando!” (não estou brincando, sério) Levanto a mão e digo a todos: “pausa!” Coração até os calcanhares! Começo a suar um pouco... Levanto-me lentamente e digo a um dos reabilitadores: “Andryusha, por favor, venha e mostre suas mãos a ele”. Ele arregaça as mangas e, aproximando-se do nosso “submutilador”, segura. estende as mãos para ele, com as palmas para cima. (as cicatrizes transversais e longitudinais de ambos os braços impressionam!) “Pessoal, mostrem-me...”, digo ao grupo. Eles aparecem um por um, esticando as mãos atormentadas. Num semicírculo estão sete pessoas com as mãos estendidas, olhando para o encrenqueiro e permanecendo calmamente em silêncio "Até eu fui atingido..." O encrenqueiro retira o fragmento e se senta. em uma cadeira. Todos se sentam. Após uma pausa, compartilhamos nossos sentimentos. O “perturbador” leva tapinhas no ombro, brinca, sorri e fica calado....