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Quero escrever um pouco sobre oscilações emocionais - quase o pior estado de coisas em um relacionamento. É quando juntos é impossível e separados é impossível. Essa situação também é chamada de “mala sem alça”, quando às vezes fica muito difícil de suportar e você quer desistir de tudo, mas esse pensamento te enche de horror, porque o valor dessa “mala” de repente acaba sendo ser de alguma forma enorme... E... para frente e para trás... Familiar ?Por que digo que “a situação é do pior”? Porque tal “perpettum mobile” é um design engenhoso que pode durar para sempre, “se eu substituir as baterias” (c). O movimento em uma direção dá energia para retornar na direção oposta. Ou seja, os pólos se alimentam. Você sabe por quê? Pelos extremos, pelo excesso, pela exaltação, por tudo o que é refinado: se o amor for até o túmulo, se você se separar, então para sempre... Então, em cada um dos pólos há muito pouca realidade, muito pouca presença. A percepção parece achatada, os meios-tons e o volume desaparecem... Novamente, por quê? Por estar no afeto - um sentimento muito forte - que varre tudo: o contexto do que está acontecendo, os prováveis ​​sentimentos do parceiro, tudo o mais, suas próprias experiências - enfim, tudo o que se chama de bom senso. Mas, na verdade, o próprio afeto surge no momento do colapso de uma certa Idéia fundamental - o próprio eixo sobre o qual repousa toda essa estrutura. “Este é o amor da minha vida!” - “Não, minha verdadeira “metade” não pode me deixar... “Sim, mas temos filhos!” - “Essa pessoa não merece estar ao meu lado!”...Vai e volta... Como parar esse pêndulo? A primeira coisa que você precisa fazer é criticar a Ideia: por que vocês deveriam estar juntos, em que lugar, por que vocês?.. Depois, mude o foco das ideias sobre como deveria ser para seus reais sentimentos e necessidades. Analise e admita honestamente para mim mesmo: o que consigo neste relacionamento e o que nunca consigo nele; como pago, o que invisto e quem precisa; o que me impede e o que me afasta, etc. Em suma, de volta à realidade. Descreva tudo com a maior honestidade para si mesmo, sem enfeites, e você pode até fazer isso no papel. Assim. Pare, ouça-se, admita tudo para si mesmo – ou melhor, para o seu parceiro – e pela primeira vez não tome nenhuma decisão (radical). Simplesmente: “por enquanto”, “ainda não sei”, “aconteça o que acontecer”, “veremos”... E a partir de agora, mantenha o foco da atenção em você mesmo, deixe seus sentimentos e desejos serem os critério para todos os impulsos, que ao mesmo tempo não devem ser ocultados. Sim, e aqui vai mais uma coisa, quase a mais importante: não tenha paciência! Mostre ao mundo (ele, ela) o que está acontecendo com você, compartilhe suas experiências, jogue fora o que é demais para você. Lembre-se: você não tem nada a perder além de você mesmo! Nenhuma ideia será mais verdadeira do que aquilo que borbulha em seu peito. Corra riscos, saia da sua zona de conforto, se não quiser viajar do Inferno ao Céu a vida toda. Todos os pêndulos existem na energia do medo - e, portanto, da supressão, restringindo-se em “nome de alguma coisa”, mas em nome de quê?.. Se você não estiver aí. E assim, quando você conseguir ver o absurdo dos medos e se separar deles, o dilema: jogar fora a “mala” ou arrastá-la simplesmente desaparecerá! Porque haverá uma terceira, quarta... décima solução (criativa) de como lidar com isso agora. E não é uma decisão, mas um fluxo vivo de experiência sensorial significativa, aqui e agora, com lealdade a si mesmo e máxima clareza do que está acontecendo.