I'm not a robot

CAPTCHA

Privacy - Terms

reCAPTCHA v4
Link



















Original text

Era uma vez uma menina. Ela viu violência. Papai bebia e batia periodicamente em mamãe. Não havia farras todos os dias, mas havia algumas. Mamãe foi paciente. Onde está ela sem homem, porque os filhos devem ter pai, e o que as pessoas dirão? Mamãe acreditava que poderia consertar tudo, o amor é um sentimento forte - ele vai mudar. Sim, a mãe foi uma vítima que não pôde, mas preferiu não ir embora. Pouca força, muitas atitudes e traumas pessoais. Mas ninguém sabia, nem ela própria, que em cada vítima se esconde inconscientemente uma força não reconhecida, um sentimento de importância e poder (seu benefício secundário). Afinal, a estratégia da mãe é mudar outra pessoa, suportar pelo bem dos filhos. E há realmente muito poder nisso. Infelizmente, para cada parte masoquista haverá uma parte tirânica. Infelizmente, para cada vítima existe um agressor. E nesse jogo todo mundo joga fora suas lesões, se alimenta de seus próprios benefícios. Mas e a garota? A menina vive e vê um modelo de família que se agarra à sua cabeça com as garras. Para ela, esse modelo é uma zona de conforto. É familiar aqui, apesar de ser muito ruim. A menina está tentando salvar a mãe, tentando ser boa para o pai e também tentando mudá-lo. Afinal, se ele mudar, eles finalmente viverão com calma e alegria. Além disso, o comportamento da mãe é aceito como correto e adequado, apenas o pai sofre mudanças. A menina se torna uma linda menina. Ela tem fãs. Ela é inteligente e curiosa. Ela até entende que a mãe não deveria ter suportado isso e está com raiva do pai. E assim, ao iniciar um relacionamento, a menina não escolhe alguém com quem ficará tranquila. Ela não escolhe alguém que cuide dela, a ame e a respeite. Ela constrói um relacionamento com alguém que precisa ser mudado, salvo, alcançado, provado que é digno de ser amado. Afinal, se ela provar isso, a gestalt será encerrada. Traumas de infância serão resolvidos. E é uma pena que seja impossível fazer assim. Para ela, estar nesse relacionamento é uma zona de conforto, uma norma que está firmemente fixada em algum lugar de sua cabeça. Eles são familiares e compreensíveis. Não importa o quão difícil seja. Nossa psique não se importa se nos sentimos mal ou não. Ela busca a consistência, o que nos é familiar. Ela se esforça para completar, para superar lesões. Não importa o quão triste possa parecer. Ps, em vez de uma menina, poderia haver um menino. Não importa nada. Descrevi apenas uma das estratégias de comportamento. Sei que o cenário pode ser mudado. Coloque-se no centro da sua vida