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A cliente chegou à consulta chateada, pálida, com o corpo tenso, principalmente na cintura escapular. Este não é o primeiro encontro, portanto a tensão nada tem a ver com o contato terapêutico entre terapeuta e cliente. Quando perguntei o que aconteceu, ele respondeu que não conseguia aceitar a presença de um gato em casa, que também desenvolveu alergia a pelos. Ao mesmo tempo, a mulher diz que o gato está limpo, mas o pelo ainda voa do quarto do filho (que ele mesmo limpa), e quando o animal pula no sofá da cozinha, o pelo voa. Ela me contou sobre uma amiga minha que veio me visitar recentemente e disse que não cheirava nada a gato, ao que a cliente respondeu que lavava o chão várias vezes ao dia. Eu: por que tantas vezes? Kt: caso contrário, ficará sujo. Eu: o que vai acontecer se estiver sujo? O cliente ficou confuso. Eu: vai acontecer alguma coisa? Alguém ficará doente ou, pior ainda, morrerá? Kt: não. Eu: então por que? K-t: isso sempre foi aceito, desde criança, e por isso nunca tivemos animais em casa voltei novamente à relação entre o gato e meu filho, esse tema foi levantado em uma das sessões anteriores, incentivando o cliente. para entender que este é um animal, ele precisa disso. Kt: Eu entendo tudo, mas é pelo de gato e me tornei alérgico a ele. Eu: por favor lembre se você sempre teve alergia a pelo de gato e quando apareceu A mulher lembrou do mel, que ela não queria tirar dos amigos, mas eles forçaram ela, e quando ela comeu só o. ponta de uma colher, ela quase morreu de inchaço na garganta. Tive que chamar uma ambulância. Voltei para o gato, eu: mas o gato também foi forçado, talvez seja esse o problema? K-t: talvez. Aí a mulher voltou à história da sujeira do quarto do filho, e do fato de eles terem louça separada, já que o filho não lava bem. Afinal poeira é bactéria e você pode adoecer com isso, claro que é direito do filho fazer o que quiser no quarto dele, mas ela não pode viver na sujeira. Eu: Você tem amigos cujo apartamento não está muito limpo e amigos cujo apartamento está perfeitamente limpo? Kt: existem ambos. Eu: por favor, lembre-se de que muitas vezes adoecem aqueles cujos apartamentos não são muito limpos. A mulher pensou um pouco e disse confusa a K.: não há diferença entre um e outro. Eu: Realmente não há diferença, não é? Kt: sim. Mas a casa só tem que estar limpa, é assim. Eu: quem precisa? A mulher ficou confusa. Aí ela disse que desde que se lembrava sempre lavava o chão da casa, e a mãe verificava muito meticulosamente e se ela não gostasse da qualidade podia jogar um balde de água suja no chão e forçar ela para lavá-lo. A mulher começou a chorar. K-t: deixe tudo ficar coberto de sujeira! Não vou mais limpar cada partícula! Ela me contou sobre o nó na garganta. Eu: do que se trata esse com? Kt: sobre o que quero dizer para minha mãe que não vou mais limpar tudo. Estou com raiva, com raiva da minha mãe... E tenho pena dela... K-t: mas ficar com raiva é pecado... Eu: uma criança nasce com agressividade, isso ajuda ela a passar pelo canal do parto. .. K-t: ah, como se a bolsa tivesse caído dos ombros dela... E ela endireitou os ombros... Já se passaram uns seis meses, o gato é o preferido de toda a família! E quanto às alergias? A alergia desapareceu, como se nunca tivesse existido... O artigo é publicado com o consentimento do cliente