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Do autor: Escrevi o roteiro do conto de fadas em 2006. A performance contou com a presença de atores não profissionais, psicólogos existenciais e um diretor igualmente não profissional. Eles jogaram com tanta sinceridade e coração que receberam aplausos estrondosos e as notas mais altas até mesmo de profissionais. Você pode encená-lo em sua organização, instituição educacional, como uma peça, ou simplesmente ler os papéis e discuti-lo. Será uma boa atividade criativa sobre o tema solidão e medo. Roteiro de conto de fadas para crianças e adultos. Compreensão existencial do medo e da solidão. A autora da ideia e do roteiro é a psicóloga Tatyana Troyan Personagens: O patinho feioMãe PatoSenhora PatoSenhora da cabanaRainha dos patosGatoCamponêsFrangoEsposa do camponêsMedoMorteAutorCisnesPatinhosDois gansosDois patos selvagens 1ª cena O Ninho do Pato Soa a música de Vivaldi. Verão. 13ª melodia No palco estão “ovos” - patinhos, enrolados debaixo das mantas, a Mãe Pata senta-se atrás deles, abraça-os e ajusta as mantas sobre eles. Há fotos do verão no palco. Autor: - Aproximava-se a época da colheita. As velhas faziam bonecos verdes com espigas de milho. Os camponeses remendavam cobertores. As meninas bordaram vestidos com flores vermelho-sangue. Os caras cantaram enquanto coletavam feno dourado. As mulheres tricotaram moletons ásperos para o inverno. Os homens ajudavam a recolher, arrancar, cortar e desenterrar os presentes dos campos, hortas e hortas. Os ventos começaram a soprar e a cada dia a folhagem ficava cada vez mais rala. E lá embaixo, à beira do rio, a mãe pata estava pousada sobre seus ovos em um ninho. Tudo correu como esperado para ela e, finalmente, os ovos, um após o outro, começaram a se mover e a pular, as cascas estouraram e os patinhos apareceram no mundo. Resta um ovo, o maior. Ficou imóvel no ninho, como se fosse feito de pedra. Os patinhos saem de debaixo do cobertor, se sacodem e correm alegremente em volta do pato: - Nossa, que mundo é grande! Tem tanta luz aqui! Mãe Pata: - Você não acha que o mundo inteiro está aqui? É muito maior. Estende-se ali, para além do jardim, até ao campo. É verdade que nunca estive lá antes. Bem, vocês estão todos aqui? Ah, não, este é o ovo maior, intacto. Quando isso vai acabar? Em breve perderei completamente a paciência. Os patinhos estão correndo em volta do pato. Ela dá sementes para eles nas mãos, eles bicam. O Pato Velho sai dos bastidores. Mãe Pata: - Olá, Senhora Pata! Não está um lindo dia! Olha como meus filhos são lindos! Bem, eles não são fofos! Apenas uma coisa permanece, não revelada. A velha pata examina os patinhos e o ovo, balança a cabeça: - Boa tarde para você também, pata! As crianças são realmente fofas! Vamos, me mostre um ovo que não abre. Acredite, esse ovo é um ovo de peru, está errado! Pense nisso, você não pode colocar um peru na água. Deixe-o, não o deixe de fora! Siga meu conselho. Foi assim que fui enganado uma vez. Bem, tive muitos problemas com esses perus. Não havia como atraí-los para a água. Eu grasnava e grasnava, mas a Mãe Pata responde ao Pato Velho: “Não, já que estou sentado nos ovos há tanto tempo, um pouco mais não vai doer”. Isso simplesmente não me incomoda. Mas você sabia que esse canalha, pai dos meus patinhos, nunca veio me ver? Mas ele prometeu montanhas de ouro, enquanto cortejava. Eu dei tudo para ele e ele... - Essa é a questão, só isso. E quando ele recebeu tudo de você, ele não precisou mais de você. Ah, juventude, juventude! Eu vi tudo na minha vida. Você achou que ele estaria sempre com você? Estúpido. O medo se apodera do Patinho: - Ei, Patinho, você pode nem nascer O ovo se abre e o Patinho Feio sai dele: - Ah, olha, esse aqui eclodiu! - Quanta luz há! Eles olham para o irmão com interesse. O medo chega até todos com as palavras: - Como ele está errado! A mãe pata fica horrorizada: - Como ele é enorme e nada parecido com os outros.. . Que feio, talvez seja um peru, afinal? O Patinho Feio corre habilmente com os outros patinhos. Todos estão dançando a dança dos patinhos. E até o pato velho dança com o jovem. A mãe pata admira as crianças, gosta da habilidade do Patinho: - Não, esse é meu filho,embora pareça um pouco estranho. Na verdade, sob certa iluminação ele parece... quase lindo! E ele tem minhas patas, e asas, e nariz velho: - Hmm, patas, nariz, asas. Seu pato estúpido. Você vai se arrepender de não ter me ouvido. Adeus Mãe Pata: - Adeus, Senhora Pata! 2ª cena Galinheiro Mãe Pata: - E agora crianças, juntem as mãos, agora iremos para o galinheiro, vou apresentá-los à sociedade. Apenas observe, não fique para trás, para que ninguém pise em você, e cuidado com os gatos. A mãe pata conduz os patinhos para o corredor até o público. Conheça-me - estes são meus patinhos, crianças, grasnam e reverenciam a Rainha dos Patos, ela é a mais nobre daqui, a raça espanhola. Veja, ela tem uma fita vermelha, que linda (aponta para o espectador sentado na primeira fila com uma fita vermelha). Esta é a maior distinção que um pato pode receber. Tanto as pessoas como os animais a reconhecem imediatamente por esta mancha. Bem, está vivo! Não segure as patas juntas, o patinho deve virar as patas para fora, assim como fazem suas mães e pais. Olha (mostra como ficar de pé). Agora incline a cabeça e diga: “quack-quack”. Patinhos: - Quack-quack Medo: - Seu Patinho não será aceito: - Ele é tão estranho e nojento na aparência, você precisa afastá-lo. daqui! Outra ninhada!!! Como se não tivéssemos bocas suficientes para alimentar. Mas este, grande e feio, é um completo mal-entendido. Este falhou. Seria bom mudar isso. A Rainha dos Patos afasta o Patinho. - Mãe: - Pare! Não toque no meu patinho! Ele não fez nada de mal com você! Ele não é um mal-entendido! Ele nada muito melhor que os outros e tem um coração bondoso! Ele vai crescer muito forte! Ele simplesmente passou muito tempo no ovo. E isso tornou tudo um pouco estranho. Ele vai alisar, você vai ver (arruma as penas do Patinho Feio e alisa os cachos). Todos empurram o Patinho (em direção ao palco). Ele se esquiva, se esconde, mas não há salvação em lugar nenhum. A mãe pata o protege dos espectadores no quintal, mas depois se cansa disso. Medo para o Pato: - E você pode ser expulso por causa dele. A mãe pata grita: - Ninguém aceita meu Patinho. Talvez eu tenha me enganado muito e este não seja meu filho? Queridos moradores do quintal, a Rainha dos Patos não permite que meu patinho fique, o que vocês acham? (Respostas da plateia). Rainha dos Patos: - Não, ele tem que ir embora. Não há lugar para essas pessoas em nossa sociedade. Ele não é como todo mundo. Ele é diferente. Mãe Pata: - Cansei de te proteger. Tenho medo que minha sociedade se afaste de mim... (Para o patinho) Vá embora! Para que eu não volte a ver vocês... Filhos, vamos para casa. Patinho: - Mãe, mãe, não me deixe a mãe pata e os patinhos sairem do palco. E o Patinho Feio volta do auditório para o palco, cai exausto e chora muito. Autor: - Este dia foi rico para o Patinho em conhecer os moradores do terreiro, com seu Medo... e não só com eles. Esse conhecimento culminou na expulsão do Patinho. Sua mãe o abandonou; ela não o aceitou como ele é. O patinho está assustado, não sabe viver sozinho, não sabe quem é, por que vive. Neste dia ele teve outro conhecido - seu primeiro encontro com a Morte. Cena 3 Introdução à Morte A Morte se aproxima lentamente do Patinho, que está deitado exausto no palco e chorando, ao som de um metrônomo. Ela se parece com o Patinho, igualmente nojenta e também não entende bem quem ela é e o que ela é. fazendo aqui. Assim como o Patinho, assim é a sua Morte. Ela vai mudar junto com o Patinho. Agora eles parecem crianças. Ela se vira para o Patinho - Bem, olá, Patinho. Estou observando você há muito tempo. Desde o dia em que você estava no ovo, e o Pato Velho tentava convencer sua mãe a te deixar e não te chocar. E agora todo mundo está te afastando, ninguém precisa de você, nem mesmo sua própria mãe. Venha comigo. Onde eu te chamo, todos são iguais, todos serão seus amigos. Patinho: - O que você tem aí? Aí tem um lago e um céu azul? Morte: - Lá tudo é diferente, mas não sei como te explicar, eu mesmo ainda não entendo tudo... O medo corre perto do Patinho, alto e alto. diz assustado: - Ela está com frio. Não dê ouvidos nem olhe para ela.Patinhoassustado: - Você está com frio e não irei a lugar nenhum com você. Morte: - Que pena... Vai ser difícil para você... E por que você precisa de uma vida assim! como nadar no lago e olhar o céu e o sol! Morte: - Pois bem, fique, que irei brincar com os outros... A morte sai ao som do metrônomo O patinho se levanta do chão, pega. dá alguns passos em direção ao auditório e senta-se na beira do palco, aperta os joelhos com as mãos e olha para o salão, como se estivesse olhando para o sol brilhante e para o céu e para ele, tudo bem. O patinho está crescendo. Ele começa a pensar no sentido da vida. Gusak entra no palco: 1º Gusak: - Ei, seu maluco! Quer ir conosco para a aldeia vizinha? Tem um bando inteiro de jovens gansos solteiros lá, há muito por onde escolher. 2º Gusak: - Por que sentar sozinho, vamos nos divertir. Vivemos apenas uma vez. Há tantos prazeres por aí, e você ainda é o único que sofre. E então soam tiros. Os gansos estão caindo. E a Morte os puxa para os bastidores, ela se parece com Gusak. O patinho se assusta e foge. 4ª cena A cabana da velha Soa a música do outono. O cenário está mudando. Autor: - O outono chegou. Os dias quentes e ensolarados foram substituídos por dias frios e chuvosos. E nosso herói não teve escolha senão procurar abrigo onde pudesse passar o inverno. Vamos ver o que acontecerá com ele a seguir. O dono da cabana, o Gato e a Galinha sobem ao palco e começam a filosofar sobre o sentido da vida. A velha senta em uma cadeira e tricota uma meia: - Escute, Gato, eu penso qual é o sentido da vida. Acho que está nos ovos. Fica a pergunta: o que veio primeiro: o ovo ou a galinha: - E eu, Galinha, acho que o sentido da vida está nos ratos e no creme de leite. Se você pegar um rato, receberá creme de leite. Se não pegar creme de leite, de que adianta pegar ratos? Velha: - Olha só, também encontrei Hegel e Platão. Falem comigo de novo, seus preguiçosos. O sentido da vida é que cada grilo conheça o seu ninho. Ouve-se uma batida na porta. A velha se aproxima das asas, alegre: - Ah, é o Patinho! Olha quem veio até nós! Entre, entre querido. O patinho entra no palco - Talvez ele ponha ovos também. Se não o fizer, mato-o e como-o. Diz ao público para que o Patinho não ouça e senta-se novamente para tricotar uma meia. palco, com as patas enfiadas, a cabeça modestamente abaixada e puxada para os ombros, mas não lhe dão descanso :Gato: - Você sabe pegar ratos: - Não. O que são ratos? Gato: - Ha ha ha. Ele não sabe o que são ratos. Apenas ouça, galinha. Ele não sabe o que são ratos. Galinha: - Bem, você sabe botar ovos? Mas tenho certeza de que nasci de um ovo. No começo estava escuro e quente ali, depois o ovo estourou, tinha muita luz, e eu vi o mundo Galinha: - Nunca vou acreditar que você saiu de um ovo! Quão feio deve ter sido o ovo se dele saiu um espantalho como você. Medo: - Ele não pode fazer nada. Isso só vai te devorar. A velha fica assustada: - Então, de que adianta você se não põe ovos e não pega ratos - Acima de tudo, adoro estar sob o céu azul e espaçoso e sob o frescor? água azul... Posso mergulhar habilmente na água e nadar rapidamente. Gato: - Ugh....! O que você pode fazer debaixo d’água? Que bobagem estúpida! Eu não suporto água. Patas e bigodes ficam molhados. Eu sei me lavar perfeitamente com a língua. Frango: - Não entendo como você consegue molhar as penas! Afinal, a água os deixa molhados e nada bonitos. Uma vez fui pega pela chuva, me molhei e meu cabelo ficou todo estragado. Velha: - Não adianta. Ainda preciso matá-lo. Pelo menos faz algum bem. Ele se levanta e corre atrás do Patinho. O gato e a galinha correm atrás. O patinho corre para os bastidores, a velha e o gato e a galinha o seguem. Cena 5 Beijo da Morte Soa a música do inverno. O cenário está mudando. O patinho entra em cena. Ele está com frio, tenta aquecer as patas, estremece, anda para frente e para trás, pisa, senta no chão e olha com esperança. Autor: O inverno chegou. O patinho morava no lago, de alguma forma conseguia comida para si e se mantinha aquecido da melhor maneira que podia. Um dia um bando de pássaros voou sobre a cabeça do Patinho, um mais lindo que o outro. Eles gritaram algo para ele, e seus gritos fizeram seu coração bater e quebrar. Ele gritou de volta para eles, e palavras novas e inéditas explodiram de seu peito.sons. Nunca antes ele tinha visto criaturas tão lindas e nunca se sentiu tão sozinho. Ele não era ele mesmo: um amor desesperado por esses grandes pássaros brancos despertou nele - um amor que ele não conseguia entender. O Patinho, que ficou para passar o inverno no lago, teve que nadar cada vez mais rápido para manter o absinto no gelo. O medo se aproxima do Patinho, ele é muito forte e assustador. Ele está confiante. Você pode morrer de tanto medo, não pode deixar de perceber e ouvir, nesta cena o Medo e a Morte tornam-se aliados: - Não resista. Você congela e pronto. O que você era, o que você não era. Ninguém vai notar. Ninguém te ama, ninguém precisa de você. Você sabe, mas morrer não é a pior opção, tem até alguma coisa nisso. Eles vão te encontrar congelado e dizer “que morte heróica”, vão se sentir culpados diante de você, vão se arrepender de não terem te amado, de terem te afastado. Patinho: - Estou tão cansado de ficar sozinho. Este gelo está cada vez mais perto de mim. Eu estou assustado. Ninguém precisa de mim. Por que eu deveria viver? Eu só tenho um amigo. Morte, onde você está? Pelo menos fale comigo. A morte chega ao som do metrônomo, abraça o Patinho, cobre-o com cuidado e senta-se ao lado dele, ela é amiga e salvadora: - Você me ligou, Patinho? Eu vim. Sim, o outono já está passando, o inverno está chegando. Eu quero ajudar você. Vamos, vou aquecê-lo. Você não precisa mexer as patas, trabalhar muito, relaxar e ouvir o som do silêncio. O patinho estremece, dobra as patas e se enrola em um tecido que parece gelo. A morte coloca a mão em suas costas e o acaricia. O patinho tenta se livrar do pano, mas não consegue; adormece exausto no colo da Morte: - Você está com frio. Você mal está respirando. Você não tem forças para sair do cativeiro de gelo. Durma, vou levá-lo comigo para o reino do sono eterno. Onde eu te chamo, nada mais assusta. A morte beija o patinho. Dois patos selvagens: - Aqui, seu maluco! Que pena! Que tristeza! - Não é inquilino! Não podemos ajudar! O autor sobe ao palco: - Patinho, você sempre tem hora para morrer. Mas encontrar o sentido da sua vida, viver com dignidade, para que as pessoas se sintam bem porque você existe, isso é verdadeira coragem, acorde logo! E o seu sonho e amor por esses lindos pássaros brancos que você viu no céu! O patinho ouve, tenta se levantar, mas o gelo o impede: - Como posso me livrar do gelo? Um camponês se aproxima do lago, vê o Patinho, quebra o gelo com seu cajado e ajuda o Patinho a se levantar. Camponês: - Ek, você teve sorte. Vamos para minha casa, senão fico completamente congelado, coitado. Por que você não voou para o sul com seu povo? Provavelmente foi ferido ou fugiu do rebanho. O camponês leva o Patinho para os bastidores. O patinho foi ajudado pela primeira vez na vida. O amor pela vida ajudou o Patinho a sobreviver. Tanto essa ajuda quanto o encontro com a Morte e o Medo o tornaram mais forte. Cena 6 A Casa do Camponês Autor: Esta não foi a primeira vez que o camponês salvou a vida dos habitantes da floresta. Ele tinha um coração bondoso e não podia deixar o Patinho morrer em cativeiro no gelo. Ele o trouxe para casa para aquecê-lo e alimentá-lo. No palco está uma família camponesa, objeto da vida cotidiana camponesa. O camponês sobe ao palco e conduz o Patinho pela mão: - Aqui, esposa, eu trouxe o Patinho. Encontrei-o no lago. Congelado no gelo, coitado. Precisamos aquecê-lo e alimentá-lo. A esposa toca no Patinho, ele se assusta e sem querer derrama água, o Medo corre até ela e sussurra em seu ouvido: “Ele está prestes a virar a sua casa inteira de cabeça para baixo”. ?” Você está sempre trazendo todo tipo de turba. Você não está cansado? Você é um adulto. Bom, olha, não se passaram nem três minutos, e aqui ele virou tudo na minha casa de cabeça para baixo. Bem, vá embora. Vá embora! A esposa do dono corre atrás do Patinho com uma vassoura, levanta a vassoura e quer bater. O Patinho agarra a mão do dono, a impede, não se deixa bater, ele se defende pela primeira vez: - Don. não me bata! Eu vou embora! É melhor para mim ficar sozinho. A dona de casa abaixa a vassoura, senta-se confusa em uma cadeira e olha com olhos surpresos para o Patinho. O patinho vai aos bastidores. O camponês acena com a cabeça com pesar e acena com a mão: “Ah, você!” Tolo, tolo! Seu coração é feito de pedra. Você não sente pena de ninguém: nem de você mesmo,sem gente, sem animais. O camponês está tentando ir embora. Medo de sua esposa: - Ele vai te deixar. Ele irá para outra pessoa. Você ficará sozinho com as crianças. Anfitriã: - O que você disse? Aonde você vai, perdedor? (Puxa o camponês para trás) Sou um idiota? Talvez tenha sido eu quem trouxe essa aberração para dentro de casa? Ou estou vagando pela floresta em vez de começar a trabalhar? Toda hora você vai a algum lugar e eu fico aqui sozinha com as crianças! Por que você está fuçando com sua gentileza em todos os lugares, sem sucesso? Você me ama e se preocupa comigo? Ele ficou com pena do patinho, sabe! Camponês: - Bem, quando é que vamos parar e finalmente nos ouvir e nos entender... Eles vão aos bastidores em direções diferentes. O patinho sobe sozinho no palco, a Morte se aproxima dele ao som de. um metrônomo. Ela também mudou, ficou forte e bonita. Ela gosta do Patinho: - Bom, que tipo de vida você tem: um lago é um lar, um lago novo é um novo lar. Um camponês salvou você, e daí? E não há lugar para você e ninguém precisa de você lá. Espero que agora você esteja convencido disso. E você foi expulso desta casa. Só eu preciso de você, só eu te chamo. Entenda, finalmente. - Sim, Morte. Talvez você esteja certo ao dizer que minha vida, falando francamente, não é açúcar. Mas esta é a minha vida, e não a de mais ninguém. E agora não tenho medo, sei exatamente para que estou vivendo. Quero voar como esses lindos pássaros brancos e dar alegria às pessoas - Bem, depende de você. Faça o que quiser. O patinho sai e veste roupas brancas nos bastidores. Todos os outros participantes também vestem roupas brancas. Eles são cisnes. Fear tira a roupa preta e permanece com um terno vermelho. E a Morte tem uma roupa nova - um vestido de noiva. O patinho poderia morrer nas mãos dos caçadores ou permanecer dormindo eternamente no lago. Mas escolheu uma vida digna e, portanto, uma morte digna desde a velhice, com gratidão à vida e em paz com todos e consigo mesmo, uma verdadeira união nupcial. A morte faz parte da vida, é o seu resultado e a última escolha que uma pessoa faz. 7ª cena A vida continua Soa a música da primavera Autor: - Foi assim que o Patinho passou o inverno inteiro - entre a vida e a morte. E então novamente houve uma brisa suave de primavera. A água do lago próximo ficou mais quente e o Patinho, que ali nadava, abriu as asas. E que asas grandes e fortes elas se revelaram! Eles o levantaram do chão. Do alto ele viu jardins em vestidos brancos, viu camponeses arando e jovens criaturas chocando, gingando, zumbindo e nadando. O Patinho já se transformou em um lindo cisne, mas ainda não sabe disso. O Patinho e o Medo sobem ao palco com roupas novas de lados diferentes. O patinho não tem medo da solidão agora; ele fala com confiança com o Medo. O Patinho superou muitas dificuldades, aprendeu a controlar seu Medo e por isso sobreviveu e se tornou um lindo cisne. O Patinho vira-se para o Medo: - Ah, Medo, é você... É estranho, quando eu estava fugindo de você, você parecia grande. para mim, mas agora vejo que você é completamente pequeno. Medo: - Cresci, aumentei e gritei alto para que você me notasse. Eu te avisei sobre o perigo e queria te proteger. - Obrigado, mas agora posso me proteger e te vejo muito bem. O medo se dirige ao público: eu sou o medo. Ninguém me ama. Todos tentam se livrar de mim de qualquer maneira: tentam não perceber, fogem de mim, me reprimem, tornam seu corpo frio e insensível. E tudo em vão. Porque eu sou um sentimento, e você não pode se livrar de um sentimento e muito menos fugir de mim. Eu moro no corpo e corro com você. Preste atenção em mim assim que eu aparecer, assim: pequeno e vermelho, como um semáforo, e aí não vou precisar crescer, ficar preto e fazer beicinho: - Quer que eu te conte porque você assusta. todo mundo? e ninguém te ama. Medo: - Bom, me diga. Patinho: - Porque você está sozinho, você mesmo tem medo e isso te deixa com raiva. Patinho: - Crie o seu sonho e acredite nele. Vá direto ao assunto, salve as pessoas quando houver uma ameaça real às suas vidas. Medo: - Você provavelmente está certo. Obrigado, Patinho. Agora eu sei exatamente o que farei no futuro próximo. O medo está nos bastidores. A música da primavera soa novamente. O patinho dança uma dança com as asas. Os cisnes entram no palco. Patinho:-.