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Crianças, Pais e Drogas Gostaria de compartilhar minhas impressões depois de ler o livro “A Escada de Jacob” de Lyudmila Ulitskaya. Uma parte do livro descreve como uma droga pode destruir a vida de uma família inteira. A história de um jovem chamado Yurik, que veio estudar com seu pai na América. Em Nova York, ele entrou no cenário musical e lá conheceu a heroína. Em um curto período de tempo, o cara afundou. O pai, como costuma acontecer com os entes queridos, percebeu que o filho estava doente quando Yurik já estava firmemente na agulha. Sem saber como “resolver” a situação, ligou para a mãe de Yurik em Moscou. E aqui está o mais importante! O livro descreve como a mãe começou a combater a doença. Não com o filho, o que acontece em muitas famílias onde vem esse problema, mas com a droga. Ela não espalhou cinzas na cabeça, culpando-se pelo que havia perdido em algum lugar. Ela não culpou o filho, deixando-o sozinho com esse pesadelo. Ela não entendia por que isso aconteceu e quem era o culpado. A autora descreve muito bem o que sentiu, como teve medo, mas agiu. A primeira coisa que ela fez foi prometer ao filho que tudo ficaria bem e que de qualquer forma ela o apoiaria, e ele sempre seria seu filho amado. (O que muitas famílias fazem? Cometem um erro terrível ao abandonarem a criança ou ameaçarem expulsá-la da família.) Então, ela encontrou uma clínica e trouxe Yurik para Moscou. E não foi nada fácil. Aqueles que encontraram esta doença sabem que a heroína não desaparece simplesmente. E depois da clínica, ela não o repreendeu com uma palavra ou um olhar. Ela quase sentiu essa perda, a perda do filho. E entendi que agora não era hora para moralizações e sermões. Para ela, era mais importante que o filho estivesse vivo, e não o que ela fizesse por ele e agora ele deveria estar “limpo”. Ela entendeu que como uma pessoa dependente culpa e espalha podridão dentro de si, nenhum moralizador poderia repetir. Em geral, o filho da heroína o ajudou a vencer, mas apenas com amor e apoio. Tudo terminou bem para eles. Infelizmente, me deparei com esse pesadelo e não foi à toa que hoje escrevi a palavra drogas com uma letra minúscula. Quero que você saiba que essa doença não é mais forte que uma pessoa, você só precisa acreditar em si mesmo e apoiar seus entes queridos.