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Em todos os momentos, a vida das pessoas, e mais ainda das pessoas modernas, foi repleta de atividades e acontecimentos diversos. Contém atividades, apaixonar-se, trabalho (interessante ou não), criatividade, comidas deliciosas, hobbies, esportes, álcool, cigarros e outras substâncias psicoativas. Do que estou falando? Mas eis o seguinte: todas essas “coisas” podem trazer prazer, causar uma certa elevação, mudar a percepção da realidade (!) Ajudam a fugir ou se esconder das preocupações, e a não perceber os lados negativos da vida. Porém, o que ajuda em algum momento pode atrapalhar e prejudicar em outra situação. O desejo de se livrar das experiências negativas com a ajuda do “doping”, de se esconder atrás do escudo salvador dos prazeres duvidosos, às vezes quase se dissolvendo neles, afasta a solução de problemas urgentes para o mundo das ilusões. Tudo isso, por um lado, é uma forma de não aceitação da realidade e, por outro, uma construção da existência e resolução de problemas da forma mais ineficaz. Contudo, os problemas não estão resolvidos. Pelo contrário, existem cada vez mais e é cada vez mais difícil enfrentá-los. É muito mais fácil esquecer de si mesmo, desconectar-se dos problemas com a ajuda do álcool e das drogas ou de outros métodos. É assim que o vício se forma. Dependência é quando uma pessoa está dolorosamente apegada a alguma coisa. E pode ser qualquer coisa ou qualquer pessoa: outra pessoa, álcool e drogas, alguma atividade especial para uma pessoa (por exemplo, jogos de azar, compras), uma substância química ou apenas comida, um hobby. Este “objeto” pode absorver completamente, tornar-se o sentido da vida, tudo pode ser construído em torno dele e tudo pode girar em torno dele. A separação do objeto de dependência é dolorosa. Uma pessoa dependente é escrava do seu vício e em algum momento entende que há menos alegrias do que problemas, mas não consegue abrir mão desse pequeno prazer. Embora, na realidade, ele não goste tanto disso, mas sim de aliviar o desconforto interno. Existem vícios socialmente aceitáveis: - workaholism, - esportes radicais; Socialmente inaceitável: - alcoolismo, - toxicodependência, - jogos de azar (jogos de azar, incluindo jogos de computador), - amor não correspondido - também nesta empresa. Mas enquanto para a sociedade certas dependências podem desempenhar um papel positivo ou negativo, para o indivíduo este fenómeno é, em última análise, invariavelmente destrutivo. Codependência Existem viciados e há pessoas que moram ao lado dele, apesar de todas as dificuldades desta vida - são codependentes. Na verdade, também são dependentes, e o sujeito da sua dependência é o próprio dependente. São as mesmas mães, esposas, maridos, irmãs, irmãos, avós e outros parentes. Convivendo com um viciado, a mulher vive em constante ansiedade, cansada dos problemas, desesperada e mergulha na depressão. Ela é caracterizada por um desejo profundo de cuidar de alguém, de se sentir necessária, ou é movida pelo medo da solidão, e muitas vezes pelas duas coisas ao mesmo tempo. Em muitas famílias, as mulheres convivem com alcoólatras de geração em geração. Primeiro, o pai era alcoólatra, depois o marido... A menina experimenta sentimentos duplos por seu pai que bebe: amor e ódio. Ela quer curá-lo e salvá-lo. Mas ela falha. Então ela escolhe para si um marido que bebe, a fim de atingir seu objetivo - curá-lo. Essa ideia também falha com o marido, e ela assume a responsabilidade... de cuidar do filho. Essa mulher não sabe conviver com homens normais - ela precisa aprender isso por muito tempo. Mas ela sabe muito bem como construir um relacionamento com um bêbado: como repreender, controlar, chamar um médico, fazer com que ela não beba... Com ele ela se sente “necessária e importante”. Além disso, os esforços para salvar quem bebe permitem que ela esqueça seus problemas - de saúde, de aparência, etc. Ela não suspeita que também precise de tratamento. Ela depende diretamente... desse alcoólatra. Ele não pode viver sem vodca e ela não pode viver sem ele. Exercício “Consciência da dependência/codependência” (para grupos terapêuticos) Exercício –10 min - para trabalhar em pares e 20 min. para discussão. Instruções realizadas em pares. Neste exercício, o primeiro número de um par informa o outro sobre sua dependência ou codependência. A forma de vício que ele escolhe discutir depende apenas dele e dele. O locutor revela a essência dessa dependência com tantos detalhes que o parceiro entende o que está sendo dito. A seguir, o primeiro número fala sobre os sentimentos associados ao vício. E responde em voz alta à pergunta que se fez: para que serve o vício? Por exemplo, o jogo preenche o tempo, ajuda a lidar com o tédio, a solidão... O parceiro ouve, depois repete o que ouviu, faz perguntas esclarecedoras. A primeira confirma a recontagem e, se necessário, esclarece o que foi ouvido. A segunda descreve os sentimentos que a história sobre o vício despertou nele. Discussão à vontade Pergunta ao adicto: O que você percebe agora sobre o mecanismo do seu vício, quais sentimentos você vivencia? Resolvendo o problema Quem abusa ou não consegue resistir à sua paixão não vê nisso problema e não procura ajuda. Quem bebe muito, por exemplo, não sente remorso e nem sequer permite pensar em tratamento. Seu ambiente, ao contrário, sofre e quer curá-lo. Ou seja, os parentes levam um alcoólatra a um psicoterapeuta e querem os métodos mais severos - “costurar um remédio ou codificá-lo”. Algumas pessoas dizem: “Se ele perder a paciência, beber, deixe-o morrer”. Nada menos. O alcoólatra não se considera doente e, portanto, não faz tratamento, mas seus familiares também têm certeza de que estão saudáveis, e apenas um bêbado está doente e tentam obrigá-lo a se tratar. À primeira vista, a situação é desesperadora; é impossível ajudar uma pessoa se ela não quiser. Você não pode arrastá-lo para o céu à força. Porém, possibilidades completamente diferentes se abrem quando se consegue encarar esse problema como uma doença de toda a família. É por isso que, com qualquer vício - seja drogas, álcool ou jogos de azar - não só o próprio “paciente” precisa de terapia, mas também seus parentes “saudáveis”. Vejamos um exemplo de análise do jogo “Alcoólico”. É verdadeiramente um jogo porque representa interações entre pessoas que se repetem de uma determinada forma, durante as quais os participantes obtêm certos benefícios para si próprios. O próprio alcoólatra, além do prazer de beber, se livra dos problemas por um tempo, mas o mais importante é que inconscientemente busca o sofrimento mental na hora da ressaca. Estas são censuras do perseguidor e censuras a si mesmo - “você vê como sou fraco e infeliz”. Ele joga o jogo "Vamos ver se você consegue me impedir". Seu objetivo é a autoflagelação. O Perseguidor e o Salvador freqüentemente aparecem em uma pessoa - uma esposa, uma mãe. No nível psicológico, este jogo é jogado pelo Filho do alcoólatra e pelo Pai da sua esposa, que assume a posição “Você deveria parar de beber, porque vai arruinar a sua saúde, arruinar o seu destino, etc.” Muitas vezes a vítima, ou seja, uma mãe ou esposa faz uma brincadeira com um alcoólatra do tipo “Se não fosse você...” ou “Olha como eu sofro por sua causa...”. Entre outras coisas, a intimidade é evitada em tal família, os participantes estão ocupados no cumprimento da sua missão e o tempo de vida também é preenchido. Mas é importante entender por quê? A antítese do jogo é uma rejeição completa dos papéis destrutivos de Salvador e Perseguidor. O ambiente do alcoólatra deixa de ser indulgente com ele, assume a posição de Adulto, chamando as coisas pelos nomes, superando a doença de forma abrangente. Nessas condições, o alcoólatra deve decidir por si mesmo o que fará da sua vida, firmar um acordo no nível “Adulto-Adulto” com um terapeuta, cumprir suas obrigações, resolvendo seus problemas psicológicos e desenvolvendo novos modelos de comportamento. Trabalho individual para superar o vício Do terapeuta ao cliente: Coloque o seu vício ao seu lado na cadeira. Conversem: descubram o que vocês têm em comum, o que os une, o que é importante e significativo, que coisas boas vocês podem ensinar um ao outro... Quando eles conversam,…