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No ambiente psicológico, a palavra “problema” é muitas vezes “persona non grata”; recomenda-se substituí-la pela palavra “tarefa”. Porém, o significado que normalmente lhes é atribuído é diferente, ao contrário dos dicionários. Para transformar um problema em uma tarefa, muitas vezes você precisa trabalhar mais. Do ponto de vista psicológico, um problema pode ser caracterizado como um obstáculo que impede uma pessoa de atingir seus objetivos de vida. O problema pode ser reconhecido: você sabe exatamente o que o impede de enfrentar a situação ou, por exemplo, de se sentir satisfeito com a vida e consigo mesmo. Ou pode estar oculto por defesas psicológicas e manifestar-se sob a forma de dificuldades de saúde, mau humor, bem-estar, fracassos frequentes e incapacidade de realizar-se, dos seus desejos e necessidades. A percepção da realidade pessoal como problemática é muito subjetiva: a mesma coisa não causa dificuldades ou feedback negativo para uma pessoa, mas para outra traz experiências negativas ou se torna uma barreira no caminho. A atitude em relação a algo como um problema pode ser influenciada pela mesma relação filho-pai (que determina a relação consigo mesmo, com o mundo e com as outras pessoas); experiência passada; características pessoais; nível atual de resistência ao estresse; Estado de saúde; fatores externos em uma determinada combinação. Pode não haver um problema, mas alguém vê por si mesmo. Às vezes, o que está na superfície (definido pelo indivíduo como a raiz de todo mal) é apenas uma cobertura e até mesmo uma distração da psique da real fonte do desequilíbrio. A forma como um “problema” se manifesta no dia a dia, pode haver várias combinações: - ocupa uma parte significativa do tempo dos seus pensamentos e até mesmo durante o sono (talvez já esteja interferindo no sono) - se o problema não for resolvido por um muito tempo, então gradualmente seus horizontes se estreitam e você vê apenas o que se relaciona com o tema problemático. - se os recursos acabarem e a resolução não chegar, uma crise se aproxima quando só há você e ela. não tem força para outra vida, comunicação, fica difícil até pedir ajuda, fica mais difícil pensar, fica muito difícil decidir alguma coisa. - se você convive com um problema como se sempre tivesse se adaptado a ele, então ele assume um caráter transversal, ou seja, refletido no seu comportamento, faça o que fizer, nas suas decisões sobre qualquer assunto: torna-se parte da sua visão de mundo e uma forma de agir de uma determinada maneira. Por exemplo, você não tem autoconfiança suficiente e medo de publicidade para evitar situações desagradáveis, pode tentar se comportar de maneira discreta: escolha um trabalho não de acordo com suas habilidades e desejos, mas para não ser tocado; comunique-se com certas pessoas, e não com quem você deseja, não vá a algum lugar onde você possa ser o centro das atenções. - o problema pode levar você à incapacidade de agir (inclusive aqui sobre a procrastinação) - outra opção: ficar doente ou fazer isso regularmente para não fazer nada. - a resistência surge quando você precisa fazer algo importante e até mesmo algo que você realmente deseja - alguns cenários se repetem ciclicamente em sua vida - você parece estar fazendo tudo, mas nunca chega a um resultado A mera presença de problemas é um fenômeno normal, desde que a sua vida não consista apenas neles e cada um deles não se prolongue por muito tempo. O que fazer: - determine qual é exatamente o problema (na maioria das vezes, este é o estágio mais difícil para o autoconhecimento) - por que você o trata dessa maneira - quais fatores o impedem de enfrentá-lo - por que você precisa de um problema e o que você realmente quer – plano de ação – ações. Os problemas, assim como as crises, são sinais de vida, tudo depende da nossa reação e do caminho que escolhemos: viver a nossa vida ou deixar que ela “nos viva”. É normal que em algum momento você precise de apoio ou ajuda.