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Uma mulher pode conciliar um negócio de sucesso, um trabalho que lhe interessa e uma vida familiar? Comecei a me fazer essa pergunta cada vez com mais frequência quando clientes com dificuldades nessa área começaram a me procurar em busca de ajuda. Para viver uma vida plena, a pessoa precisa se realizar naquilo que ama, desenvolver suas habilidades, alcançar o sucesso e o reconhecimento dos outros. Porém, não menos importante para ele é o cuidado com seus entes queridos e seu apoio. Isso cria uma sensação de estabilidade na vida e lhe dá sentido. Para criar e manter relacionamentos próximos, você precisa de tempo, esforço, disposição para fazer concessões, desejo de ouvir os outros e, às vezes, sacrificar seus interesses. Quando uma mulher é apaixonada pelo trabalho e pelo avanço na carreira, ela desenvolve perseverança, atividade e capacidade de usar as pessoas a seu favor. A compaixão, a sensibilidade às necessidades de outra pessoa e a empatia podem impedi-la de ser eficaz num ambiente altamente competitivo. Uma mulher para quem é importante defender o seu negócio depende da concorrência. Ela compara constantemente a si mesma e às pessoas ao seu redor para ver quem é melhor, mais bem-sucedido e mais forte. Ela também trata seus entes queridos. Isso se manifesta no aumento das exigências, na comparação com os outros e no desejo de se adequar ao padrão de qualidade aceito em seu círculo. Isso cria uma atmosfera tensa ao seu redor, o que também afeta as relações familiares. Quando uma empresária me procura com perguntas sobre problemas familiares, proponho estudar seu impacto no sistema familiar. Como resultado, cheguei às seguintes conclusões: 1. Uma mulher apaixonada pelo trabalho deixa de notar as pessoas próximas. a ela. Ela chega em casa para relaxar, fazer uma pausa no trabalho. É importante para ela que os filhos não a incomodem com suas perguntas, que o marido não a confunda com seus problemas e que parentes idosos que desejam se comunicar não a incomodem. 2. Quando é necessário resolver algum problema familiar, a mulher utiliza técnicas de manipulação. Isso é familiar para ela e economiza energia. Por exemplo, em vez de nutrir o interesse da criança em aprender, ela recompensa o seu desempenho com presentes ou dinheiro. 3. Uma mulher habituada a gerir, a defender os seus interesses, a alcançar persistentemente o seu objetivo, pode ter dificuldade em chegar a acordo com os entes queridos, ter em conta os seus interesses e desejos e procurar soluções que atendam a todos. 4. A mulher começa a perceber discórdia na vida familiar somente quando se depara com suas consequências. Por exemplo, quando o marido começa a beber ou a trair ou os filhos se envolvem com más companhias. Uma mulher pode conciliar trabalho e família? É difícil dar uma resposta definitiva a esta questão. Talvez se ela tiver a compreensão e o apoio do marido. Se ambos os cônjuges são sensíveis ao surgimento de dificuldades, estão prontos para trabalhar para superá-las. Ela não pode, se está acostumada a decidir tudo sozinha, e o relacionamento com o marido e os filhos é percebido como um acréscimo ao seu descanso. O que uma mulher deve fazer quando sua vida familiar está ameaçada? Algumas soluções possíveis: Aprenda a administrar seu tempo. É importante entender que é preciso investir esforços no desenvolvimento de uma família, assim como em uma empresa. Por exemplo, para fortalecer relacionamentos afetuosos, reserve um dia por semana em que todos estejam juntos ou planejem sair de férias juntos. Aprenda a mudar de relações comerciais para relações pessoais, mais calorosas e abertas. É importante compreender a diferença entre os métodos de comunicação no trabalho e em casa. Às vezes você precisa desenvolver especificamente a sensibilidade, a capacidade de empatia, até mesmo ternura e carinho, e aprender a demonstrá-los na comunicação com seus filhos e marido. Aprenda a definir prioridades, esteja pronto para sacrificar seus interesses e desejos se isso for importante para a família. Quando sentir que falta conhecimento ou que seus esforços não deram resultado, procure orientação profissional. Os problemas familiares podem ser bem resolvidos quando a família está preparada para superar as dificuldades juntas e chega às consultas como um todo. Na minha prática também houve casos em que foi possível mudar de família.