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Recentemente, em minhas consultas, tornaram-se frequentes solicitações de pais sobre questões de agressão infantil ou agressão de adolescentes. Por razões óbvias, os pais proíbem os filhos de demonstrar agressividade, querendo modelar o seu comportamento exemplar. Em alguns casos e circunstâncias isso é necessário. Porém, devemos lembrar que desta forma a saída direta da agressão é bloqueada. A agressão tem uma propriedade - se você proíbe que ela seja expressada, ela não desaparece em lugar nenhum, a criança não para de vivenciá-la, não para de receber. nervoso. É como beber líquidos e não ir ao banheiro. Portanto, se a agressão não surge, então ela vai contra si mesmo: “Estou com raiva, sou mau, eles não me amam, não me entendem”. , as crianças, além do comportamento destrutivo, também podem apresentar: - fobias ou medos - doenças psicossomáticas, por exemplo, doenças de pele, asma brônquica, infecções virais frequentes - medo ou relutância em sair para passear no parque infantil; no quintal, para fazer amizades e brincar com outras crianças. É impossível não perceber e também é impossível bloquear as agressões de crianças e adolescentes. É importante ensinar seu filho a compreender seus sentimentos: o que sinto (chamo sua atenção para “sentir”, não para “fazer”); quando sinto isso e por quê, e ensino a criança a entender o que fazer com esses sentimentos. Por exemplo, a maioria dos pais conhece a situação quando um adolescente volta tarde para casa. Disseram-lhe para chegar em casa às 22h, mas ele chegou duas horas depois. O pai fica indignado, o adolescente responde expressando sua opinião de forma agressiva. O que fazer a respeito disso? Os pais podem ser entendidos, pois não estão fazendo isso por causa do mal, estabelecendo um horário para a criança voltar para casa. Mas a criança também tem razões próprias para isso, que lhe parecem bastante justificadas. Porém, a criança não conhece todos os componentes desta questão, daí as reações agressivas, daí os erros dos pais. Conversar com as crianças modernas não é tão fácil como pode parecer à primeira vista. Deve haver um diálogo, simples e conciso. E também é importante a forma de diálogo que você escolhe. Pode não dar certo na primeira vez, não se desespere, não caia em reações de raiva e nervosismo, cuide da sua saúde, tente novamente. Você também precisa aprender um pouco sobre isso. Na prática, sabe-se que nem todos os pais conseguem isso e então um psicólogo pode te ajudar. Este é um trabalho parental sério e específico: prepare-se para uma conversa com seu filho ou peça a ajuda de um psicólogo se sentir que a situação está ficando fora de controle. O principal aqui é não exagerar, mas encontrar um meio-termo, ou seja, o terceiro estado entre “bom” e “ruim”, caso contrário haverá um preconceito na educação que não permitirá que seu filho se desenvolva.