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Eu vaguei pela casa em um dos meus piores estados. Parecia-me injusto que a vida fosse tão difícil. Senti muita pena de mim mesma, porque tive que realizar uma série de ações dolorosas no trabalho: e de forma alguma para comprar um vestido extra. Para sobreviver, venha o inferno ou a maré alta. Mas eu não queria fazer nada... Porque: não adianta. Bem, tampe esse “buraco”. Então você terá que se levantar com o mesmo esforço para calar o próximo. E há uma crise financeira no país, há um outono lamacento na minha alma. Sem luz. Que tipo de vida é essa, por Deus? Mas! Tenho uma psicóloga morando dentro de mim. A propósito, uma senhora simpática. Inteligente. Nessas situações, ela dialoga comigo: “Espere”, diz ela. Bem, não é a primeira vez que você está neste estado - Não é a primeira vez?!!!!! Sim, estive chafurdando nisso durante metade da minha vida! “Ah, a vida é difícil! Oh, como estou relutante em fazer qualquer coisa!” Quer dar exemplos? - Claro que sim, estou interessado! - Mmm... Palavras-chave: Difícil e Difícil. As ações que você precisa realizar parecem esmagadoras para você. Além disso, trata-se sempre de interação com as pessoas. Por que isso é tão difícil para você? - É difícil? - pensei... - Porque... porque é assustador. É assustador fazer essas coisas. É assustador que as pessoas recusem ou julguem. É assustador, por isso é difícil. É melhor não fazer isso do que tropeçar nesta Condenação. Essa é a essência da procrastinação: procrastinar e não fazer nada, só para evitar vivenciar essas emoções desagradáveis. A psicóloga, claro, não se acalmou. Ela ativou a técnica “e daí?” Bem, eles vão recusar, bem, eles vão condenar... E daí? - Oooooh... está ligado!!! Nada!!!! Sem chance! É assustador e pronto!!!! A técnica do “e o quê” sempre termina com isso, eu sei... - Bom, com... Você lembra como fomos ensinados?! Procure História. Quando você se apresentou ao mundo de tal maneira quando criança que foi julgado? Bem? - Ah, sim, são cem mil - Os mais antigos, claro, daqueles que você lembra - Caso contrário, você não sabe!? Já contei essa história para todo mundo centenas de vezes! Bom, como quando eu tinha 5 anos, no jardim de infância, durante uma caminhada, sentei as crianças na varanda, soltei os cabelos e cantei. Eu era Alla Pugacheva, lembra? As crianças ouviram e bateram palmas... E então a professora recusou-se a me trançar e eu apareci diante de minha mãe como um espantalho de jardim. E minha mãe não me repreendeu. Por alguma razão, ela geralmente estava calma em relação às minhas atividades de concerto. É uma coisa comum - eu canto para todo o trólebus, sentado nos braços dela. Todos sorriem e a mãe também. Mas aqui está o professor! Minha querida professora, aliás, ficou insatisfeita comigo nessa história - Bom... olhe a sua memória. Como é que está agora? - Hmm... estou parado na frente da varanda e não quero nem reunir as crianças. Eu sei que serei punido. Escolho ser uma criança comum, não Alla Pugacheva. É mais fácil assim. -Bem!!! Não é a mesma coisa que você experimenta agora na sua vida adulta? Você anda pelo apartamento, não faz as coisas, escolhe “o que é mais fácil”... Você tem medo de interagir com as pessoas... Por que é tão difícil? Você era pequeno: não tinha medo de ninguém, organizava shows! Yoshki! Tenho 41 anos! Tenho centenas de treinamentos, palestras e consultas em meu currículo. E ainda estou com medo. E este não é um medo racional. Porque na verdade não há nada de errado com as ações que precisam ser tomadas. Em 20 anos de minha atividade, ninguém jamais me condenou ou expressou “fu desprezível” para mim. O medo que sinto agora é o medo de uma menina de cinco anos. Medo de que sejam punidos. Sempre liga nesses casos. Besteira! Uma tia adulta com as reações de uma Criança. Esse trabalho comigo mesma me deu a oportunidade de ter uma visão especial do que já sei há muito tempo: O QUE EXPERIMENTAMOS DIFÍCIL NA VIDA ADULTA É SEMPRE UM FLASHBACK DA INFÂNCIA. Aí se formou a nossa reação, o que não nos permite perceber a situação atual como normal, facilmente solucionável. Lá, quando criança, a criança ficava confusa, assustada, decidia manter a discrição, sentia-se culpada, ofendida ou irritada. Agora, NA VIDA ADULTA, TUDO NÃO É TÃO ASSUSTADOR E NEM TÃO DIFÍCIL. TUDO ESTÁ RESOLVIDO. Todo mundo entende isso com a cabeça. Mas você não pode comandar seus cérebros. O cérebro reage da maneira que está acostumado desde a infância. Quando estou dentro!