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Um dia, o técnico Timati Gallwey, ainda desconhecido na época, enquanto estudante em Harvard, assistiu a uma palestra de B. Skinner. “O professor Skinner mostrou um experimento com sua famosa “Caixa de Skinner”, que era uma gaiola envolta em gaze com uma pomba dentro. A caixa estava equipada com um comedouro através do qual o alimento era fornecido ao pombo quando Skinner pressionava o botão desejado no controle remoto. Ele também controlou as luzes e a campainha da jaula. “O que devo ensinar a um pombo?” - perguntou o professor. Alguém disse: “Deixe o pombo pular no sentido anti-horário em uma perna só!” Assim que o professor viu que o pombo estava claramente se movendo para a esquerda, apertou um botão no controle remoto, a luz acendeu e a campainha tocou. O processo continuou: luz, campainha, comida - cada vez mais movimento no sentido anti-horário. Mas Skinner logo fez uma pequena mas importante mudança em sua técnica, o que acelerou significativamente o processo. Ele apertou botões que acendiam a luz e a campainha, mas não abria o alimentador. Agora Skinner não precisava esperar o pombo chegar ao comedouro. Ele começou a explicar: “No início do processo, a luz e o som eram um estímulo “neutro” para o pássaro. Eles não foram positivos nem negativos em termos de reforçadores. Nem recompensa nem punição. Mas uma vez associados à comida, a luz e o som tornaram-se carregados positivamente e podiam agora ser usados ​​como reforço positivo.” Fiquei chocado com o significado da demonstração de Skinner. Até que ponto o meu comportamento e as minhas escolhas foram influenciados pelo meu ambiente? Quem ou o que estava segurando o controle remoto? De quem era a agenda que eu estava seguindo?” (trecho do livro de T. Gallwey “Work as an Inner Game. Unlocking Personal Potential”). Ler essa passagem me fez pensar se aquilo pelo que lutamos tanto é o que realmente queremos? Ou talvez esses não sejam nossos objetivos, mas apenas uma caixa fechada pela qual caminhamos, cumprindo os caprichos de outra pessoa? E o que obtemos é comida de verdade e não seus substitutos. Desde a escola, estamos acostumados com notas, se for “A” então estou bem, se for “C” então precisamos estudar melhor. E quantos “cursistas” infelizes abandonam a escola, memorizando material para avaliação... E depois trabalho: vendas, padrões, promoções e bônus... Mas ficamos tão felizes quando conseguimos isso, ou queremos outra coisa? existe verdadeira liberdade, onde existe uma ESCOLHA CONSCIENTE, e ações voltadas para o seu próprio RESULTADO acredito que EXISTE! Embora seja difícil sair da “caixa”, pare, olhe em volta, deixe-se sentir à vontade para escolher o seu objetivo, e não as artimanhas impostas pelos outros. Talvez ainda valha a pena fazer?!